quarta-feira, julho 06, 2011

Efemérides

O resultado da pesquisa de opinião pública feita pelo Instituto Vox Populi por encomenda do jornal O Liberal, sobre a redivisão do Pará, apesar de ter mostrado maioria contrária (42%), foi comemorada pelos emancipacionistas pela pequena diferença, uma vez que 37% dos entrevistados mostraram-se favoráveis.

Isso, somado-se ao fato de que 22% disseram não ter opinião formada, abriu um imenso leque para a campanha pró-Carajás. Das 1.200 pessoas ouvidas, pelo menos 67% seriam da capital e região metropolitana.

O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) disse que o resultado da consulta é animador “e mostra que há um forte sentimento popular pela emancipação de Carajás e de Tapajós”.

O parlamentar alerta, no entanto, que a consulta ignora que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o plebiscito é provisória e que ela deve ser modificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – instância adequada para definir as questões constitucionais.

“Temos plena convicção de que o STF vai corrigir a decisão do TSE, devolvendo apenas à população diretamente interessada na emancipação o direito de se manifestar através do plebiscito”, sentencia Queiroz.

Para os dirigentes do Instituto Pró-Estado do Carajás (IPEC), os números da pesquisa revelam também que o tema está deixando os restritos circuitos acadêmicos e políticos para conquistar o interesse da população em geral. O presidente da entidade, Luciano Guedes, prefeito de Pau D’Arco, acha que, além de muitas dúvidas, há ainda preconceitos, equívocos e distorções “plantadas” pelos segmentos que são contra a emancipação.

Outro que é da opinião de que o STF pode, sim, reverter a decisão e determinar que seja ouvida apenas a população da região emancipanda é o juiz de Direito Cristiano Magalhães Gomes (vide reportagem nesta página).

Já livre das suas obrigações como titular da 23ª Zona Eleitoral, a qual deixou no dia 2 de julho, ele não se furtou a opinar sobre o assunto em entrevista ao CORREIO DO TOCANTINS. Para ele, o Supremo já tem jurisprudência a favor da interpretação feita pelos emancipacionistas.

1 comentários:

ACORDA MEU POVO.



Estas mesquinharias de nosso oeste que dificultarão e embaraçam a unificação das forças

políticas para o grande embate do momento, que é o plebiscito pela criação do Estado do Tapajós.

Na capital os “contra” estão se unindo e questões do tipo como divergências políticas ou

partidárias estão sendo deixadas de lado, tanto assim que vejo aqui na capital todos juntos

PSOL,PSDB,O LIBERAL, DIARIO DO PARÁ, OS CHAMADOS INTELECTUAIS e formadores de opinião,

todos com profundas divergências ideológicas, mas estão relevando as diferenças e deixando para

depois, em 2012 os debates para eleições municipais e todos se reunindo, se articulando, formando

discurso único e comitês contra o nosso ESTADO DO TAPAJOS, enquanto por Santarém, principal

cidade , as discussões são besteiras insignificantes que não contribuem , mas só atrapalham o

movimento, como do tipo onde será a capital do Tapajos, quem será o Prefeito de Santarém. Ora,

burrice, isto é secundário no atual momento.

Enquanto isto, nesta Belém, ocorrem os debates sobre a divisão do Estado do Pará, formação

de frente pela manutenção da integridade territorial do Pará e os nossos lideres nossos dai não

aparecem, deixam campo aberto contra nós.

O que precisamos fazer é nos articular em um mesmo discurso pela EMANCIPAÇÃO ,

precisamos usar a cabeça que não é de enfeite. O importante é defendermos a tese de

que a emancipação do Tapajós e do Carajás também é benéfica para o

Pará remanescente, que, com um território e uma população menor,

poderá assistir melhor os paraenses. Ganharemos todos.

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