Polícia de Palmas investiga morte de Luana

Palmas (TO) – A Coordenação de Polícia Metropolitana (CPM) de Palmas (TO) afirmou que a investigação acerca do acidente automotivo que ocorreu na madrugada do último sábado e levou a óbito a jornalista Luana Lima de Sousa, de 25 anos, será redistribuída e ficará a cargo do 3º Departamento de Polícia Civil (DPC) a execução dela.

Segundo a coordenadora da CPM, delegada Telma Regina Souza da Silva Soares, a irmã da vítima, Monique Lima, será intimada tão logo ela retorne de Marabá, onde ocorreu o enterro de Luana, no domingo passado, para esclarecer sobre circunstâncias prévias ao acidente, na festa em que ambas estavam.

“O inquérito policial tem o prazo de 30 dias para ser concluído. Como sabemos que a Monique se encontra no Pará, devido ao enterro, nós estamos respeitando este momento de dor, dela e dos familiares. Por enquanto, não há novidades sobre a investigação, mas logo ocorrerão as intimações e, com elas, os depoimentos que poderão esclarecer o caso”.

O acidenteA jornalista e chefe do Cerimonial da Prefeitura de Palmas, Luana Lima, morreu na madrugada de sábado (1º) quando voltava de uma festa no Residencial Polinésia. O carro da jornalista, um Celta vermelho, capotou ao lado do Córrego Água Fria, em Palmas. No mesmo local, um Kia Cerato preto, sem placa, também se acidentou, deixando o motorista, que não teve o nome revelado, com ferimentos leves.

De acordo com testemunhas, Luana teria discutido com a irmã Monique Lima, porque a irmã não queria que ela dirigisse até sua casa. Ainda segundo testemunhas, a jornalista estava sozinha no carro no momento do acidente.

A delegada Glades Graciela Cury, do 1° Distrito Policial, informou que a polícia está investigando em que circunstâncias ocorreram o acidente que vitimou Luana e o condutor do Kia Cerato. “Duas testemunhas foram ouvidas. E elas contaram que estavam ajudando o motorista de um veículo Tucson que estava com o pneu furado próximo a ponte, quando presenciaram o acidente com o Kia Cerato”, contou, acrescentando que, segundo as testemunhas, o Kia passou por um ressalto, espécie de quebra-mola na pista, e teria batido em um poste, perdido a direção e caído no córrego.

Segundo a delegada, as testemunhas também disseram que ajudaram a socorrer o motorista do Kia Cerato e depois um senhor teria avistado o carro de Luana. Conforme o Corpo de Bombeiros, o corpo da jornalista foi projetado para cerca de 50 metros do veículo.

De acordo com a delegada, as duas testemunhas ouvidas arrolaram mais três que também estavam no local e devem ser ouvidas. “Até o momento, ouvimos essas duas testemunhas. Vamos checar os horários dos dois acidentes. Vamos ouvir, ainda a irmã dela [Luana], checar o que realmente aconteceu e aguardar o laudo pericial que deve sair em até 30 dias”, explicou Gladis Graciela, acrescentando que só depois das investigações, das diligências, do laudo da perícia e o depoimento das testemunhas é que será possível saber as causas dos acidentes e se estão relacionados.

O corpo da jornalista foi examinado no Instituto Médico Legal (IML) da capital tocantina antes de ser liberado para os funerais. (Marcus Mesquita)

Tanto a foto do carro tombado, quanto o texto foram cedidos ao Jornal CORREIO DO TOCANTINS pelo Jornal do Tocantins, de Palmas.