quinta-feira, dezembro 02, 2010

Cidade destinada ao crescimento


Condomínios residenciais, loteamentos, hospitais, supermercados, faculdades e shoppings. Ao todo são 24 os empreendimentos apresentados ao Conselho Gestor do Plano Diretor (CGPD) em 2009 e outros 22 em 2010, sinal de um verdadeiro “boom” imobiliário que Marabá vem verificando nos últimos anos. De outro lado, o IBGE acaba de apontar uma população de 233.462 habitantes no município que não para de receber imigrantes, investimentos e está listado entre os mais promissores do País.

Esse novo perfil traz a reboque a chamada especulação imobiliária, tem impacto nos preços de aluguéis e de metro quadrado de áreas. Demandas urbanas também ficam cada vez mais evidentes, como a necessidade de maior investimento em saneamento básico, iluminação pública e pavimentação da parte do poder público.

Para tentar traçar um perfil atualizado desse novo panorama, o CORREIO DO TOCANTINS lança nesta quinta-feira (02/12) Caderno Imobiliário com informações sobre o setor e perspectivas para Marabá e os investimentos que deve receber.

Alpa

Em parte, avaliam as entidades comerciais como Acim e Sindicom, todo o investimento que Marabá vem recebendo é reflexo da implantação do projeto siderúrgico Alpa (Aços Laminados do Pará), pertencente à mineradora Vale.

Com área à beira da rodovia Transamazônica e do rio Tocantins, entre Marabá e Ituliranga, o chamado Distrito Industrial III volta os olhos da cidade para uma região que até então era ocupada por fazendas e chácaras. Ali, também serão construídos um porto e um ramal ferroviário, sendo que a obra está na fase de terraplenagem, esta a cargo da empreiteira mineira U&M.

A Vale diz que a siderúrgica fica pronta em 2014, enquanto a contratação de funcionários tem início em 2011. A sua instalação, no entanto, garantida em licenças ambientais concedidas pelo poder público, inclui condicionantes que variam desde a compensação florestal ao trabalho social em Marabá, o que cria expectativa em muitos setores da sociedade.

O empreendimento da Alpa está avaliado em US$ 5, 2 bilhões de dólares e uma capacidade anual de produção 2,5 milhões de toneladas de aços semi-acabados (placas) e 500 mil toneladas de aços laminados (bobinas a quente e chapas grossas). A Alpa também deve gerar 16 mil empregos diretos, além de aumentar em pelo menos 10% o valor da receita orçamentária do município de Marabá.

2 comentários:

É interessante, quando é apresentado para a sociedade essa possibilidade de desenvolvimento econômico em uma cidade com aproximadamente 233.462 mil habitantes e que se apresenta no cenário nacional como o " novo,velho eldorado"onde todos começam a apostar no local da prosperidade.No entanto volto meu olhar para as condições estruturais do nosso município, que vai receber uma parcela significativa de crianças na idade escolar.Onde vamos matricular essas crianças se a rede municipal não está preparada para atender essa demanda?Por que não constroem escolas?A verba do FUNDEBE não dá para complementar os recursos próprios da prefeitura? Eu queria entender o porque dos nossos governantes não investir na construção de escolas com materiais de qualidade, dentro dos padrões exigidos,para que essas escolas durassem mais.Quanto desperdicio de dinheiro público!

Gostamos muito da matéria! Parabéns! Muito bem elaborada!
E pra quem procura investimentos em loteamentos abertos, fechados ou loteamentos industriais na região de Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto a Cemara Loteamentos tem a opção correta pra você. Podemos tanto tirar suas dúvidas a respeito do assunto, como apresentar ótimas oportunidades que cabem no seu bolso! www.cemara.com.br

Postar um comentário