quinta-feira, dezembro 23, 2010

Câmara Municipal inaugura hoje a sua nova sede



Depois de três anos e meio de obras e um investimento de R$ 5.598.000, acontece na manhã desta quinta-feira (23) a inauguração do novo prédio da Câmara Municipal de Marabá, na Rodovia Transamazônica. Um culto ecumênico antecede o ato inaugural. Em seguida, em sessão solene, serão entregues honrarias a personalidades que se destacaram na sociedade por bons serviços prestados ao município. À noite, às 19h, ocorre sessão comemorativa em homenagem à Cultura.

Para a presidente do Legislativo, vereadora Júlia Maria Ferreira Rosa Veloso (PDT), chegar a este ponto foi um grande desafio, mas deixa "a sensação do dever cumprido".

Júlia explicou ao CORREIO DO TOCANITNS, na última terça-feira (21), já instalada no novo Gabinete da Presidência, que face à redução de 7% no repasse que a Câmara recebe da prefeitura, o Legislativo sofreu uma perda de R$ 130 mil mensais em 2010, e isso se tornou um entrave para concluir a construção do prédio.

"Naquele momento eu pensei 'não vamos concluir o prédio da Câmara na nossa gestão'", contou Júlia Rosa, lembrando que reuniu os demais vereadores, explicou que a situação era difícil e pediu a colaboração de todos.

Sacrifício

Ela diz que cortou todos os gastos que eram possíveis de ser reduzidos, desde a participação dos vereadores em congressos e seminários até o número de fotocópias para os gabinetes, passando pelas verbas de mídia. "Nesse ponto posso dizer que contei até com a parceria da Imprensa, já que este ano a Câmara não divulgou seus trabalhos em informativos institucionais. Tudo o que foi noticiado sobre o Legislativo saiu como notícia mesmo", lembrou Júlia.

De acordo com ela, se essas medidas não tivessem sido tomadas e os recursos da dotação orçamentária não fossem administrados com objetividade e "mão de ferro", não teria sido possível inaugurar hoje a nova Câmara.

Quanto ao dinheiro investido mensalmente nas obras, com todos esses apertos, Júlia Rosa contou que variava entre R$ 140 mil

e R$ 150 mil, aumentando nos meses de recesso, quando era possível injetar em torno de R$ 200 mil na construção. "Tivemos de fazer toda a parte de fora, além das adequações dessa fase final de acabamento que é a mais cara", contou a presidente.

Investimento

De acordo com Júlia Rosa, a obra saiu por R$ 5.598.000: R$ 2,1 milhões ainda com a Câmara sob a presidência do vereador licenciado Miguel Gomes Filho (PP), R$ 2,7 milhões investidos pela atual Mesa Diretora, e R$ 800 mil repassados pela prefeitura. Além da participação da mineradora Vale, que adquiriu os móveis.

"Falta ainda uma série de equipamentos e de móveis, mas eu creio que são despesas que a nova Mesa Diretora pode estabelecer metas e, a cada mês, priorizar o atendimento a cada departamento com os equipamentos", admitiu Júlia Rosa.

Para ela, o grande desafio agora é adquirir a estrutura de sonorização do prédio, já que, para garantir o serviço de som nesta quinta-feira, a Câmara está contando com a ajuda de militares do 23º Batalhão de Logística de Selva, do Exército, que montaram um equipamento sonoro no plenário.

A presidente do Legislativo Municipal lembra, ainda, que também em sua gestão conseguiu dotar o novo prédio da Câmara de climatização. "Apertamos mais um pouco e, em setembro, conseguimos, por meio de pregão eletrônico, adquirir as centrais de ar condicionado, que custaram R$ 200 mil", afirmou a presidente do Legislativo. (ctonline.com.br)

1 comentários:

Será que eles tem coragem d epeitar a Vale?

Ou votarão a isenção de ISS sem nenhuma preocupação e debate?

2011 promete!!!

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