sexta-feira, março 11, 2011

Mesmo com índice de expectativa menor, famílias brasileiras continuam otimistas

Os brasileiros continuam otimistas ao avaliar as condições socioeconômicas do país, segundo divulgou ontem (10) o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

Em uma escala de 0 a 100, o Índice de Expectativas das Famílias (IEF) fechou fevereiro em 65,3 pontos, um pouco abaixo do dado de janeiro (67,2) – o mais alto da série, iniciada em agosto de 2010.

"Apesar da desaceleração o brasileiro continua otimista", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, destacando que a taxa de fevereiro de 2011 é a terceira mais alta da pesquisa.

Dentre as regiões do país, o Sul registrou a maior queda do IEF de janeiro para fevereiro, passando de 70,1 para 65,9. Na Região Norte, foi verificada a menor queda percentual, de 64,8 para 63,8.

Em situação financeira considerada melhor do que a do mesmo período do ano passado, a Região Centro-Oeste é a mais otimista do país. No mês de referência, a nota foi de 73,6 pontos. Em janeiro, a pontuação tinha sido de 76,6 pontos.

O índice do Ipea é calculado com base em cinco indicadores como condições de endividamento e expectativa sobre o mercado de trabalho. Todos os meses são visitados 3,8 mil domicílios em 214 municípios em todos os estados.

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