quarta-feira, novembro 23, 2011

Emprego formal no Pará alcança quase 50 mil postos

O novo Mapa do Emprego Formal no Pará, com a distribuição dos postos de trabalho nos municípios com mais de 30 mil habitantes, em outubro de 2011, nos dez primeiros meses de 2011 (janeiro a outubro) e nos últimos 12 meses (novembro/2010 a outubro/2011), mostra que o Pará continua com saldo positivo de empregos. A maioria está nos setores serviço, comércio, construção civil, agropecuária e extrativa mineral.

Os novos números são divulgados pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pará), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O relatório faz parte do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Seter, e o Dieese-PA.
Em outubro de 2011, o Pará apresentou saldo positivo de empregos formais: foram feitas 29.111 admissões contra 23.148 desligamentos - 5.963 postos de trabalho e crescimento de 0,89%. Nesse mês, quase todos os setores econômicos do Estado apresentaram saldos positivos. O setor serviços foi o que apresentou a maior geração de postos de trabalho: 2.319, seguido pela construção civil (2.273 postos) e comércio (1.202 postos). Já a agropecuária apresentou a maior perda de empregos formais: saldo negativo de 338 postos de trabalho.

Segundo o novo Mapa do Emprego Formal no Pará, nos 10 primeiros meses de 2011, houve crescimento de postos de trabalho em todo o Estado: 307.684 admissões contra 258.396 desligamentos - saldo positivo de 49.288 postos e crescimento de 7,69%. Nesse período, quase todos os setores econômicos paraenses apresentaram crescimento de empregos formais. A exceção foi serviços de indústria e utilidade pública: saldo negativo de 314 postos de trabalho. Já o setor serviço apresentou o melhor desempenho: 17.710 postos; seguido da construção civil (13.719 postos) e comércio (9.395 postos).

Os dados mostram também que, nos últimos 12 meses, a economia paraense teve bom desempenho com a geração de novos postos de trabalho: foram feitas, em todo o Pará, 359.425 admissões contra 309.691 desligamentos - saldo positivo de 49.734 postos e crescimento de 7,77% na geração de empregos formais. Nesse período, quase todos os setores econômicos do Estado também apresentaram saldos positivos de empregos formais. A exceção, mais uma vez, foi o setor serviços de indústria e utilidade pública: perdeu 330 postos de trabalho. Já o setor que apresentou o melhor desempenho foi serviços: 18.242 postos de trabalho. Em seguida, vieram o comércio (12.334 postos) e a construção civil (11.733 postos).

Os novos números mostram que Belém (capital) continua sendo a maior geradora de empregos formais entre os 143 municípios do Pará, tanto em outubro deste ano, como nos 10 primeiros meses de 2011 e também nos últimos 12 meses. A maioria dos postos de trabalho gerados no Pará, nesse período (49.734), foi feita no interior. E do saldo total de empregos gerados no Estado, 36% foram obtidos na Região Metropolitana de Belém (18.346 postos) e o restante (31.388 postos ou 63%) no interior do Estado.

O novo Mapa do Emprego, com base em dados oficiais do Caged nos últimos 12 meses, além de fazer a análise global para todo o Estado fez uma análise específica dos 51 municípios paraenses com mais de 30 mil habitantes - 36% dos 143 municípios (ainda não consta Mojuí dos Campos). Nesses 51 municípios foram feitas 325.054 admissões contra 279.703 desligamentos - saldo positivo de 45.351 postos de trabalho. Também no mesmo período, nos 143 municípios do Estado, foram feitas 359.425 admissões contra 309.691 desligamentos - saldo positivo de 49.734 postos e crescimento de 7,77% no emprego formal.

Os 51 municípios pesquisados pelo Dieese-PA, com base em informações do Caged, são: Abaetetuba, Acará, Alenquer, Almeirim, Altamira, Ananindeua, Augusto Corrêa, Barcarena, Belém, Benevides, Bragança, Breu Branco, Breves, Cametá, Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Igarapé-Açu, Igarapé-Miri, Irituia, Itaituba, Itupiranga, Jacundá, Juruti, Marabá, Marituba, Moju, Monte Alegre, Novo Repartimento, Óbidos, Oriximiná, Paragominas, Parauapebas, Portel, Redenção, Rondon do Pará, Salinópolis, Santa Izabel do Pará, Santana do Araguaia, Santarém, São Felix do Xingu, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tomé-Açu, Tucuruí, Uruará, Vigia, Viseu e Xinguara.

Em termos quantitativos, a representatividade desses 51 municípios é de 36% do total de municípios do Pará, mas com relação aos empregos gerados a importância dos mesmos é muito maior – atinge mais 91% do saldo de todos os postos de trabalho gerados em todo o Estado nos últimos 12 meses. Nesse período, a grande maioria dos municípios com mais de 30 mil habitantes apresentou saldos positivos de empregos formais. Belém foi o destaque: saldo positivo de 12.003 postos de trabalho - corresponde a 25,49% do saldo total (47.089 postos) gerados no Pará.

Os municípios que tiveram destaque na geração de postos de trabalho, nos últimos 12 meses, depois de Belém, foram: Ananindeua (5.387 postos), Altamira (5.032 postos), Parauapebas (3.967 postos), Marabá (2.894 postos), Santarém (2.437 postos), Barcarena (2.021 postos), Tailândia (1.278 postos), Moju (1.233 postos), Castanhal (1.182 postos) e Marituba (1.118 postos). Mas nesse período, alguns municípios paraenses apresentaram saldos negativos: Tucuruí (menos 1.200 postos), Benevides (menos 247 postos), Jacundá (menos 221 postos), Dom Eliseu (menos 173 postos) e Portel (menos 66 postos).

A flutuação dos postos de trabalho no Pará e nos demais Estados da região Norte, em outubro de 2011, mostra que a maioria apresentou crescimento na geração de empregos formais. O destaque foi o Pará: 5.963 postos de trabalhos, seguido do Amazonas (2.626 postos), Tocantins (779 postos), Amapá (673 postos) e Roraima (183 postos). Na outra ponta, o Acre apresentou a maior perda: menos 40 postos de trabalho; seguido de Rondônia (menos 33 postos).

Em todo o Norte, foram feitas, em outubro deste ano, 72.831 admissões contra 62.679 desligamentos - saldo positivo de 10.152 postos de trabalho e crescimento de 0,62% na geração de empregos formais. Nos últimos 12 meses foram feitas 975.796 admissões contra 849.488 desligamentos - saldo positivo de 126.308 postos de trabalho. E desse total - 49.734 postos ou 39% - foram gerados no Pará.

Segundo o Ministério do Trabalho, o Brasil criou 2.241.547 novos empregos com registro em carteira de janeiro a outubro deste ano - crescimento de 6,24% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o terceiro melhor na série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, entre os anos de 2003 a 2011. Somente no mês de outubro, foram abertas 126.143 novas vagas celetistas - alta de 0,33% em relação ao estoque do mês anterior. Em outubro, a trajetória de crescimento do emprego formal no país foi liderada pelo setor serviços, que apontou resultado superior à média para o mês: 77.201 postos e crescimento de 0,51%, o segundo melhor resultado para o mês. No comércio foram criados 60.878 postos, equivalentes a 0,74%, - a maior taxa de crescimento entre os setores. A construção civil gerou 10.298 postos (0,37%), indústria de transformação (5.206 postos ou 0,06%), extrativa mineral (1.224 vagas ou 60%,). A administração pública contribuiu com 869 vagas; seguida por serviços de indústrias de utilidade pública, com 380 vagas. Já a agricultura, por motivos sazonais, registrou uma perda de 29.913 postos de trabalho - menos 1,77%. (Ascom Seter)

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