quinta-feira, maio 12, 2011

Maurino e Vanda batem boca quanto à merenda

Em mais um capítulo do embate que têm travado publicamente, a vereadora Vanda Américo (PV) e o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães (PR) voltaram a trocar farpas nesta quarta-feira (11) durante sessão ordinária. Novamente a edil fez críticas à terceirização da merenda escolar – refeição no entender do Executivo -, e denunciou que o novo modelo está à beira do colapso devido a dívida milionária que a prefeitura teria com a empresa EB Alimentos.

“Ontem (terça-feira, 10) todas as escolas receberam visita de nutricionista da EB Alimentos informando que a partir de hoje não haveria mais merenda. Que não fariam mais a alimentação porque a prefeitura estaria devendo R$ 13 milhões a eles”, bradou Vanda, emendando em seguida que caso o prefeito quisesse questionar o dado o fizesse junto aos funcionários da terceirizada que divulgaram a informação.

Segundo a vereadora o seu objetivo não era de fazer pura denúncia e sim de mais uma vez exigir que o problema seja solucionado entre prefeitura, departamento de merenda da Semed e a empresa que terceiriza o serviço.

“Eu não estou aqui para discutir. Ele (o prefeito) está aqui na minha frente, eu quero providências. Ele ta aqui e pode resolver. Não quero partir para a discussão. Eu quero é resolver o problema das crianças”, afirmou, conclamando seus colegas vereadores a reforçarem a cobrança por ser um dos temas mais urgentes hoje no município, na sua visão.

Retrucou
Minutos mais tarde, após a fala de outros vereadores, o prefeito teve vez na tribuna e voltou a dizer que o seu governo trabalha com planejamento e que os problemas que enfrenta têm a ver com o fato de estar afetando interesses de várias pessoas e grupos.

“Quando eu anunciei que ia resolver o problema do lixo, teve uma vereadora que foi lá no Ministério Público denunciar”, falou Maurino, interrompido por um grito de Vanda, que do seu lugar no plenário bradou: “Eu, fui eu. E denuncio de novo”. Como a vereadora continuou falando, o prefeito recorreu ao presidente da Mesa, Nagib Mutran (PMDB) lembrando que ouviu calado quando do discurso de Vanda.

De imediato, enquanto Maurino era aplaudido por assessores seus que estavam na galeria, Nagib pediu que Vanda Américo não mais interferisse no discurso do prefeito. Esta voltou a falar, agora se dirigindo ao presidente e evocando questão de ordem. Em paralelo, Maurino tentava continuar falando e o clima ficou tenso definitivamente.

“Eu gostaria que a senhora deixasse o prefeito concluir a sua falação”, disse Nagib Mutran, ao que Vanda respondeu com o dedo em riste: “Eu vou deixar, mas se me agredir vai ter retorno”, prometeu a vereadora.

Em ato contínuo evocando o fato de ter sido “constituído prefeito pelo voto do povo”, Magalhães destacou que em todas às vezes que vai ao Legislativo se sente agredido por Vanda e a acusou de não agir com responsabilidade nas críticas que faz. A certa altura a oposicionista chegou a ficar de pé para questionar novamente a fala do gestor, sempre contida pela Mesa.

Quanto à merenda escolar Maurino Magalhães diz que os problemas que têm surgido são isolados e que ele mesmo já foi pessoalmente nas escolas verificar as queixas e encontrou diretores de escola que seriam “do contra” fomentando informações desencontradas. “Eu não abro mão da refeição escolar porque tenho certeza de que aquelas pessoas (os alunos) sofrem, passam fome”.

O gestor, no entanto, não retrucou da tribuna a questão da possível dívida da prefeitura para com a empresa terceirizada.

O blog tentou contato com a gerência da EB Alimentos ontem por telefonema com a sede da empresa em Marabá, mas as atendentes não conseguiram localizar a responsável para comentar sobre o assunto.

Na Semed, a reportagem ouviu que ontem a refeição foi servida normalmente nas escolas da rede pública municipal pelos funcionários da EB. Na terça-feira, em evento com jornalistas, o diretor de Ensino da secretaria, José Orlando Morais, disse que a merenda escolar aos poucos voltaria ao sistema antigo, ou seja, ao controle da Semed.

2 comentários:

Meu amigo a saúde anda ruim a Educação nem se fala aluno sem merenda professor sem receber o vale alimentação.Eita maraba sem justiça ate parece que essa terra os orgaos fiscalizadores como MPE MPF CMM e outros sao cegos o pior sao provocados mais o processo sendo contra prefeito nao anda mais quando professor faz greve rapidinho o prefeito vai la e consegue fazer o processor ser julgado.Tamo lascado

Nao podemos admití que nossa cidade sendo uma das principais para virar capital tenha politico dessa natureza sem um minimo de careter tando por parte do prefeito e da vereadora, Quero Lembra carater e moral nesta situação ficou claro que maraba precisa urgentimente de renovação da politica o Prefieto com palavra baixa dizendo que a Camara e fiscalizadora aqui ele demostra que os vereadores nao fazem nada pelo outro lado a vereadora leva pelo lada da emoção nesta situação ficou bem claro podemos ganhar o estado de carajas, mas é bom lembrar ja imaginou o Maurino Prefeito de uma Capital será mas triste do o ataque de 11 de setebmro nos EUA

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