segunda-feira, abril 25, 2011


O assalto virtualmente frustrado ao Banco do Brasil de Bom Jesus do Tocantins acabou virando piada nas rodas de bate-papo e em charges. A dinamite que deveria explodir parcialmente os caixas e o cofre acabou destruindo a agência inteira e, pior para eles, o dinheiro continuou blindado sob os escombros.

Fora a ironia da situação, é necessário analisarmos outros aspectos, sendo o principal deles a inauguração de um novo modo de operação das quadrilhas de roubo a banco no Pará. Eles trazem para o Estado uma modalidade que está cada vez mais repetida em São Paulo, o roubo de dinamite e emprego da mesma para explodir caixas eletrônicos.

Lá no Sudeste do país, as quadrilhas têm contratado especialistas em explosivos para instalar os artefatos e dinamitar caixas eletrônicos, tendo como alvo, em geral, os que ficam em supermercados e outros pontos, que não as agências.

É importante destacar que lá, também, os bandidos, vez por outra, erram na dose, destroem o imóvel e não conseguem levar o dinheiro. Os especialistas em segurança pública daquela região avaliam que muitos dos bandos têm utilizado a dinamite sem conhecimento sobre o manuseio da mesma, o que é ainda mais alarmante, se visto que todas as semanas cargas desse explosivo são roubadas no Brasil, principalmente dos depósitos de pedreiras.

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