sexta-feira, abril 25, 2008

Energéticos causam erosão nos dentes


Bastante populares entre jovens e esportistas, as bebidas energéticas têm um mercado que deverá atingir US$ 10 bilhões em 2010, nos Estados Unidos. Enquanto os fabricantes comemoram, estudos apontam que os consumidores comprometem a saúde bucal ao ingerirem energéticos.

Estudos anteriores já apontavam os níveis de pH (potencial de hidrogênio) dessas bebidas como responsáveis por acelerar a erosão dos dentes, levando a um aumento na incidência de cáries. Entretanto, pesquisas recentes comprovam que as substâncias utilizadas para neutralizar a acidez dos energéticos também têm um papel importante na corrosão do esmalte e na formação de cavidades dentárias.

De acordo com o cirurgião-dentista Marcelo Rezende, diretor da Smiling Dental Care, o aumento da ingestão de bebidas esportivas – aquelas que repõem sais minerais – e energéticos por parte de adolescentes e jovens adultos tem preocupado tanto quanto o alto consumo de refrigerantes.

“Ingeridas em grande quantidade, as bebidas esportivas levam a um aumento da ‘erosão dental’, que é a perda de tecido duro da superfície dos dentes. Essa perda é muito agressiva para a saúde bucal, podendo desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina é difícil e requer acompanhamento contínuo, além de exigir um alto investimento por parte do paciente”.

Rezende diz que, além de reduzir o consumo de refrigerantes, bebidas esportivas e energéticos, os jovens devem usar canudinhos para reduzir o contato da bebida com os dentes e enxaguar a boca logo após a ingestão.

MPF fiscaliza atendimento aos cidadãos em oito agências do INSS no Pará

No Dia Nacional de Inspeção em Agências da Previdência Social, procuradores da República e analistas do Ministério Público Federal estiveram em quatro agências na capital paraense e outras quatro em Altamira, Marabá, Santarém e Castanhal. A Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Ana Karizia Teixeira, visitou pessoalmente as agências nos bairros do Marco, Nazaré e Jurunas, em Belém, onde constatou persistir um velho problema: a demora no atendimento.
A Previdência criou o telefone 135 e um formulário na internet para agendar atendimentos, o que acabou com as filas nos postos, mas, para o MPF, as filas apenas deixaram de ser reais para se tornarem virtuais. “Soubemos que algumas pessoas chegam a esperar até seis meses desde o momento em que ligam para o 135 até conseguirem, de fato, ser atendidas no posto. Esse prazo tem que diminuir, precisa ser razoável”, disse Ana Karizia Teixeira.
Em Altamira, oeste do Estado, onde em março do ano passado seis funcionários do posto da Previdência foram presos por fraude, a inspeção de hoje identificou justamente a escassez de servidores como um dos principais problemas. O posto atende cerca de 150 usuários todos os dias, vindo de oito municípios próximos. Mesmo assim, depoimentos dos funcionários e de cidadãos presentes na hora da inspeção garantiram que o serviço melhorou a partir de junho do ano passado, quando o INSS acatou uma recomendação do MPF e fez várias mudanças.
Em Marabá, no sul do Pará, o procurador Marco Mazzoni também constatou a insuficiência de servidores, precária visualização de informações, equipamentos insuficientes e inexistência de apoio logístico. Em todos os casos, as constatações serão apresentadas em relatório oficial e podem ser expedidas recomendações ao INSS, para que adote medidas eficazes e solucione os problemas apontados.

terça-feira, abril 22, 2008

# Sugestão de leitura #



Nas Asas da Educação: A Trajetória da Embraer
Contada por um de seus criadores e a maior autoridade brasileira em aviação civil e comercial, este livro traz toda a história da Embraer, desde seu surgimento, passando pelos anos de chumbo, até a consolidação como uma das empresas brasileiras mais lucrativas do Brasil e uma das companhias mais prestigiadas do mundo.
A Embraer, conquistando a posição da terceira produtora mundial de aviões comerciais, domina o cenário internacional de produção e de vendas de aeronaves destinadas às empresas de transporte aéreo regional e registra ordens de venda de US$ 33 bilhões, tendo seus produtos voando em 70 países do mundo e, entre eles, os mais avançados do planeta.
Trata-se de uma leitura necessária e fundamental para entender o processo de industrialização nacional. De Ozires Silva, o livro é um lançamento da Editora Campus.

WEFFORT: LULA, O PELEGO?

por Francisco Weffort, ex-companheiro

Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos. É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
O que o Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle. Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional. Isso me lembra uma historinha de 1980, bem no início do PT, quando João Figueiredo estava no governo e Lula estava para ser julgado na Lei de Segurança Nacional. Junto com alguns outros, eu o acompanhei numa viagem à Europa e aos Estados Unidos em busca de apoio. Como outros na comitiva, eu acreditava piamente que tudo era em prol da liberdade sindical e da democracia, e as coisas caminharam bem, colhemos muita simpatia e apoio nos ambientes democráticos e socialistas que visitamos. Mas, chegando à Alemanha, fomos surpreendidos pela recepção agressiva do secretário-geral do sindicato alemão dos metalúrgicos.
Claro, ele também era a favor da democracia e estava disposto a defender os sindicalistas. Sua agressividade tinha outra origem: o sindicato alemão que representava havia enviado algum dinheiro a São Bernardo e cobrava do Lula a prestação de contas! A conversa, forte do lado alemão, foi num jantar, e não permitia muitos detalhes, mas era disso que se tratava: alguém em São Bernardo falhou na prestação de contas e o alemão estava furioso. Lula se defendeu como pôde, mas, no essencial, dizia que não era com ele, que não sabia de nada. A viagem era longa. Antes da Alemanha, havíamos passado pela Suécia, e fomos depois a França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Em Washington, tivemos um encontro com representantes da AFL-CIO, e ali repetiu-se o mesmo constrangimento.
Embora não tão agressivos quanto o alemão, os americanos queriam prestação de contas sobre dinheiro enviado a São Bernardo. Mas Lula, de novo, não sabia responder à indagação referente às contas. Ou não queria responder. Não era com ele. Nunca dei muita importância a esses fatos. A atmosfera do país nos primeiros anos do PT era outra. Ninguém na oposição estava antenado para assuntos desse tipo. O tema dominante era a retomada da democracia. A corrupção, se havia, estaria do lado da ditadura. Saí da direção do PT em 1989 e me desfiliei em 1995. Até então era difícil imaginar que um partido tão afinado com o discurso da moral e da ética pudesse aninhar o ovo da serpente. Minha dúvida atual é a seguinte: será que a leniência do governo Lula em face da corrupção não tem raízes anteriores ao próprio governo? A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga, no meio sindical onde nasceu o PT e a atual "república sindicalista"? Talvez essa pergunta só encontre resposta cabal no futuro. Mas, enquanto a resposta não vem, algumas observações são possíveis.
Parece-me evidente que no momento atual alguns auxiliares da Presidência - a começar pelos ministros Dilma Rousseff, Jorge Hage e general Jorge Felix - foram transformados em escudos de proteção de possíveis irregularidades de Lula e seus familiares. O outro escudo de proteção é Tarso Genro, que usa uma ginástica retórica para, primeiro, garantir, como Dilma, que o dossiê não existia, só um banco de dados. Depois passou a admitir que existia o dossiê, mas que isso todo mundo faz. Mais ou menos como no episódio do mensalão, lembram-se? Naquele momento, o então ministro Thomas Bastos, acompanhado por Delubio Soares, disse que mensalão não existia, que eram contas não regularizadas, sobras de campanha etc. E lula afirmou de público que isso todos os políticos faziam.
O que não impediu que o procurador-geral da República visse no mensalão a prática delituosa de uma quadrilha criminosa. Adotada a teoria do dossiê - aquele que não existia e que passou a existir - criou-se uma pequena usina de rumores, primeiro contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth, depois contra ministros do governo anterior.
Minha pergunta é a seguinte: quando virão os dossiês contra Lula e Dona Marisa Letícia? Não é este o futuro que deveríamos almejar. Mas no que vai do andar da carruagem dirigida por um Lula cada vez mais ególatra e irresponsável é para lá que vamos, inelutavelmente. Quem viver verá.

Política


sábado, abril 19, 2008

A minha amada


Amar:


Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer...


E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada


nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei...


O amor é quando a gente mora um no outro.

sábado, abril 12, 2008

Decretada Situação de Emergência


Nesta sexta-feira (11), diante do fato do rio Tocantins ter amanhecido a 11,60 metros acima do nível normal, o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho despachou o Decreto Municipal nº 310/2008 pela Situação de Emergência em áreas afetadas pela cheia em bairros do município. O decreto tem vigor de 90 dias, a contar da sua publicação neste sábado (vide a íntegra do documento em outra página desta edição), mas pode ser prorrogado.
A decisão cobre áreas urbanas e rurais em bairros como Francisco Coelho, Santa Rosa, Santa Rita, na Marabá Pioneira; Independência, Novo Planalto e Bela Vista, na Cidade Nova, além das folhas 14, 25, 33 na Nova Marabá. Também incluem-se no grupo as comunidades de São Félix, Geladinho e Espírito Santo.
Entre outras coisas, a decretação da Situação de Emergência coloca em mobilização permanente o Comitê Executivo de Defesa Civil de Marabá, o qual deve traçar e executar plano emergencial para combater os efeitos da cheia.
O decreto também permite a aquisição de bens necessários ao trabalho de apoio sem a obrigatoriedade de licitação. Estão incluídos aí, remédios e alimentos, prestação de serviços e obras relacionados com a reabilitação dos locais atingidos.

sexta-feira, abril 11, 2008

Rio volta a superar previsões


Mais um repique foi registrado no nível das águas do Tocantins que ontem amanheceu em 11,60 metros. A Eletronorte, no entanto, garante em seu boletim, que as águas voltam a recuar a partir de hoje (12), quando deve amanhecer aos 11,57, com previsão de 11,02 metros na quarta-feira, 16 de abril.
De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), até ontem o número de desalojados era de 322 famílias, sendo que 1.610 pessoas estão em abrigos oficiais.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o Bebé, coordenador da Defesa Civil, foi solicitado no dia de ontem à Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) que retirasse os entulhos aglomerados no abrigo da antiga feirinha, localizado na Marabá Pioneira. Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi acionada para remoção de uma pessoa que se encontra doente no referido local, para ser levada ao Hospital Municipal de Marabá.