quinta-feira, novembro 09, 2006

Orkut ganha ferramenta de VoIP com Google Talk


O site de relacionamentos Orkut ganhou uma nova funcionalidade nesta semana com a integração da ferramenta Google Talk, de conferências de voz pela Web, a popular tecnologia VoIP.

A idéia é que usuários do Orkut possam conversar uns com os outros por meio de telefonemas via Web ou mensagens instantâneas.

Para que haja o intercâmbio de mensagens, no entanto, é preciso que os usuários tenham o programa Google Talk, que pode ser baixado gratuitamente. O aplicativo permite ainda que pessoas saibam se seus amigos estão online, a exemplo do que acontece com outros programas de VoIP ou mensagens instantâneas.

Para ativar a integração de sua conta no Orkut com o Google Talk, acesse o link Configurações a partir de seu perfil no site de relacionamentos e selecione ative o Google Talk. Depois, será preciso selecionar os usuários que o internauta quer adicionar à sua lista de contatos do Google Talk. Também é possível habilitar a opção para todos os contatos da pessoa no Orkut. (Fonte: Vida Digital/Estadão)

sábado, novembro 04, 2006

Noé von Atzingen estréia exposição fotográfica


Foi aberta no dia 3 de novembro pela Pinacoteca "Pedro Morbach" a exposição fotográfica Palimpsestos que vai até dia 30 no salão de exposição da Fundação Casa da Cultura de Marabá. A visitação pública ocorre diariamente das 8 às 18 horas. Aliás, a Casa da Cultura de Marabá emplaca este mês 22 anos de existência. Destaque para o importante trabalho do professor Noé Von Atzingen e toda a sua aguerrida equipe.

MST espera de Lula "verdadeira reforma agrária"

O primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez as "mudanças profundas" que o país precisa, na avaliação de Marina dos Santos, coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "Mas, ainda assim, Lula representa simbolicamente os anseios populares e a possibilidade maior do povo participar dos rumos do governo", afirma a coordenadora.

Essa identidade levou o MST a ser um dos movimentos sociais que apresentou apoio e reivindicações para a reeleição de Lula. No entanto, segundo Marina dos Santos, a vitória eleitoral não deve fazer com que os movimentos sociais esqueçam os "erros" dos quatro primeiros anos de governo. "Vamos continuar organizando a população para ocupar terras improdutivas e pressionando o governo a fazer uma verdadeira reforma agrária no país."

O MST considera baixos o número de famílias assentadas durante o governo Lula e pede que seja retomada a meta da versão original do Plano Nacional de Reforma Agrária. O plano previa o assentamento de 1 milhão de famílias em quatro anos. "A começar pelas 200 mil famílias que estão acampadas em ocupações de terra", diz a coordenadora do MST.

Outras mudanças no processo de reforma agrária estão na pauta do MST. Marina dos Santos considera que o presidente tem uma "dívida" com o movimento por conta de promessas feitas no primeiro mandato. Uma dessas promessas é a revisão dos índices de produtividade, que medem se uma terra é produtiva ou não.

Os atuais números foram estabelecidos em 1980 a partir de dados estatísticos de 1975. Com a atualização dos índices, a expectativa é de que propriedades rurais consideradas atualmente produtivas possam ser desapropriadas para a reforma agrária.

O MST também reivindica a criação de uma linha de crédito específica para o assentado. Atualmente, ele tem de recorrer ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

De acordo com o movimento, o agricultor recém-assentado tem necessidades diferentes dos outros produtores familiares por não ter ainda realizado nenhum plantio nem construção em seu terreno. Por isso, precisaria de um crédito inicial para investimento.

Além da pauta da reforma agrária, o MST pretende pressionar o governo Lula por mudanças em outras áreas, principalmente a econômica. Para isso, planeja "fortalecer alianças com outras organizações sociais". "A bandeira que nos une é a da mudança do modelo econômico, rompendo de vez com o que foi herdado do governo de Fernando Henrique Cardoso, baixando mais os juros e diminuindo o ajuste fiscal", explica a coordenadora do MST.

Para conseguir tais mudanças, o movimento considera que encontrará um cenário político diferente no segundo mandato de Lula. Ainda não seria possível saber qual peso os grandes produtores do agronegócio terão no próximo governo.

No entanto, Marina dos Santos considera simbólico o apoio a Lula do governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), maior produtor de soja do país. Ainda assim, ela avalia que os ruralistas perderam poder no Congresso Nacional e também nos governos estaduais, com a derrota de oligarquias tradicionais na Bahia, Ceará e Maranhão. (A.Br.)

Valor de impostos poderá vir na embalagem do produto

O Projeto de Lei 7242/06, do deputado Raimundo Santos (PL-PA), exige que o valor dos impostos pagos pelo consumidor na compra de um produto ou no pagamento de um serviço sejam discriminados nas embalagens e nos boletos de cobrança bancária. Os valores dos impostos deverão ser descritos de forma detalhada pelas indústrias de bens de consumo - setores alimentícios, perfumaria, farmacêuticos, entre outros - e empresas prestadoras de serviços de energia elétrica e telecomunicações.
Raimundo Santos afirma que o consumidor brasileiro é pouco informado sobre a tributação dos produtos. "É notório que os produtos colocados no mercado para comercialização têm uma das maiores cargas tributárias do mundo", considera.
O deputado informa que sua preocupação é fazer com que o consumidor conheça esse valor. "A maioria não tem idéia de que, por exemplo, sobre os itens de higiene e limpeza, a média de tributos embutidos no preço final é de 40%."
Caso o projeto seja aprovado e as empresas não cumpram a nova determinação, o texto prevê multa de 50% do valor do produto ou serviço.

Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 3488/97, que inclui entre os direitos do consumidor a obrigatoriedade de se informar a composição dos custos básicos dos produtos e serviços. Os projetos tramitam em regime de prioridade e serão analisados pelo Plenário da Câmara. (Fonte: AG. Câmara)

Eleição de governadores e vices deve mudar bancadas no Senado


As eleições deste ano vão mudar as bancadas do Senado a partir de 1º de janeiro de 2007. Pelo menos três senadores que têm mandato até 2011 vão deixar os cargos no Legislativo para ocupar o governo dos seus estados. São eles: Ana Júlia Carepa (PT), eleita no Pará; Sérgio Cabral (PMDB), eleito no Rio de Janeiro e Teotônio Vilela Filho (PSDB), eleito em Alagoas.

Outros dois senadores podem deixar o Senado para assumir o cargo de vice-governador, como é o caso de Leonel Pavan (PSDB), em Santa Catarina, e Paulo Octávio (PFL), no Distrito Federal. O presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que Pavan não deverá deixar o Senado e assumir o cargo para qual foi eleito no estado. Já Paulo Octávio anunciou que deixará o Senado para se dedicar ao Distrito Federal.

Se Pavan fizer o mesmo, o PSDB perderá uma das 13 cadeiras que possui no Senado porque o suplente, Neudo de Couto é do PMDB. O PSOL, que perderá a sua única representante, Heloísa Helena (AL), em fim de mandato, terá a partir do ano que vem um novo senador. José Nery (PA) ocupará a vaga deixada por Ana Júlia.

As saídas de Cabral e Teotônio Vilela não alteram as bancadas dos partidos, pois eles serão substituídos por suplentes da mesma sigla. Ocupará a vaga deixada pelo governador eleito no Rio de Janeiro, Regis Fichtner. João Tenório ficará com a cadeira de Teotônio Vilela.