quarta-feira, agosto 22, 2007

Em 20 anos, andróides farão tarefas domésticas


Pesquisadores japoneses trabalham para tornar realidade uma Sociedade na qual os robôs convivam com os seres humano e realizem tarefas simples no lar, como acender a luz, carregar as compras e fazer a limpeza.

O grande desenvolvimento tecnológico e a descoberta de novos materiais de construção permitirão que, dentro de apenas algumas décadas, haja robôs capazes de entender, analisar e realizar tarefas rotineiras, para tornar o dia-a-dia mais fácil.

"Em 20 ou 30 anos os andróides estarão preparados para realizar tarefas úteis ao ser humano", afirmou Shu Ishiguro, da empresa japonesa Robot Laboratory.

Para tornar este futuro possível, milhares de pesquisadores japoneses trabalham com a intenção de dar vida aos romances de ficção-científica e aos personagens das histórias de mangá como "Astro Boy", robô infantil com poderes especiais que foi ídolo dos meninos japoneses dos anos 60, que agora são engenheiros e cientistas.

O Japão conta com cerca de quatro mil pesquisadores no campo da robótica, que trabalham na melhora dos sistemas de produção industrial, embora cada vez haja mais dispositivos voltados para o uso da sociedade.

Em 2005, foram produzidos 108 mil robôs no Japão no valor de 656,5 bilhões de ienes (US$ 5,5 bilhões), embora os analistas estimem que o volume de negócio interno alcançará 8 trilhões de ienes (US$ 67,8 bilhões) em 2025.

Ishiguro não hesita em afirmar que "o Japão lidera a pesquisa mundial do setor" mas afirma que, "hoje em dia, os objetivos da robótica passam pela aplicação da tecnologia às máquinas existentes, como carros ou eletrodomésticos".

Uma das áreas da robótica mais avançadas no país é a destinada a máquinas de resgate de pessoas em situações extremas, como um grande terremoto, e existem protótipos em forma de serpente e lagarta que estariam à disposição das equipes de salvamento em apenas dois anos.

Uma das tarefas mais importantes dos cientistas japoneses no momento é aperfeiçoar o processamento de dados obtidos de sensores visuais e sonoros.

Caso fosse fabricada hoje uma réplica do famoso robô do filme "O Exterminador do Futuro", ela teria mais força, visão e precisão de movimentos que o ser humano, mas o cérebro de uma criança de três anos, problemas auditivos e falta de habilidade para correr ou saltar, de acordo com Ishiguro.

Um andróide semelhante se transformaria em um objeto doméstico, incapaz de compreender o que acontece a seu redor e, portanto, inútil para ajudar nas tarefas rotineiras. "Vão se passar anos até que as máquinas entendam o ser humano em uma conversa normal e reajam em conseqüência", afirma.

No entanto, assim que este nível for alcançado, o caminho em direção a um robô de companhia ou doméstico será mais simples. O andróide poderia se transformar em um computador central do lar, conectado à internet e a dispositivos eletrônicos da casa que funcionariam em rede, e responderia às ordens do dono para colocar uma música ou carregar as compras, por exemplo.

Mas a chegada deste tipo de robô à vida do homem não estará isenta de obstáculos, que vão além das possibilidades de se criar ou não um andróide. "Segurança e privacidade se tornarão um problema, já que os robôs viverão muito próximos ao homem e acumularão muitos dados sobre os donos", disse Ishiguro.

Além do robô doméstico, a tecnologia abriria caminhos para carros com piloto automático, capazes de transportar o passageiro ao destino desejado sem que ninguém conduza o veículo.

"Tecnologicamente, isto seria possível em cinco anos, mas existem inconvenientes legais, como em caso de acidente. Quem seria o responsável? O passageiro ou o fabricante do automóvel?", pergunta o pesquisador.

Orkut perde popularidade e sai do ranking das redes sociais

Site de relacionamentos fica de fora da lista com as 10 maiores redes, segundo Nielsen/NetRatings

No mesmo dia em que o site de relacionamentos Orkut muda de "cara" pela terceira vez desde a criação, em 2004, uma pesquisa da Nielsen/NetRatings mostra que sua popularidade não é mais tão grande quanto no início. O site do Google deixou alista das 10 maiores redes sociais do mundo.
Quem lidera é o MySpace.com, com 61,2 milhões de usuários nos EUA, seguida por Facebook (19,5 milhões) e Classmates Online (12,6 milhões). Está na frente do Orkut até o Club Penguin, um metaverso em 3D utilizado apenas por crianças.

O Google está na liderança entre os blogs e sites de vídeos compartilhados. O Blogger tem 30 milhões de acessos, contra 10 milhões do TMZ.com, segundo colocado. E o YouTube é líder absoluto, com 55 milhões de visitantes, quase o triplo do rival MySpace Videos, com 17 milhões.

Confira as dez maiores redes sociais, segundo o Nielsen NetRatings:

1 - MySpace.com61,2 milhões de usuários

2 - Facebook19,5 milhões de usuários

3 - Classmates Online12,6 milhões de usuários

4 - Windows Live Spaces8,8 milhões de usuários

5 - AOL Hometown7,2 milhões de usuários

6 - Reunion.com4,0 milhões de usuários

7 - Club Penguin4,0 milhões de usuários

8 - LinkedIn3,9 milhões de usuários

9 - AOL People Connection3,7 milhões de usuários

10 - Buzznet.com3,3 milhões de usuários

sexta-feira, agosto 03, 2007

Imagens de Marabá



## Praia do Tucunaré - encanto à luz do sol!##

Artigo avalia futuro do jornal impresso



Renato Cruz, jornalista do jornal Estado de São Paulo faz uma leitura interessante sobre artigo norte americano que versa sobre o futuro dos jornais impressos. Tomo a liberdade de transcrever na íntegra:


Adeus aos jornais

O New York Review of Books (em inglês) traz um artigo interessante sobre a crise dos jornais. A perda de faturamento para a internet é um fator importante, mas o principal problema é a perda de relevância do impresso. A visão de que o jornal tem um compromisso com a sociedade está se perdendo.
A compra do Wall Street Journal por Rupert Murdoch, segundo o texto, aponta para um futuro ruim para jornalistas em toda a parte. O Journal pratica um jornalismo "de alta qualidade e alto custo", e o controle familiar protege a publicação das pressões do mercado.
No novo cenário, a rentabilidade deixa de ser uma forma de garantir que o jornal cumpra seu papel de discutir as grandes questões da sociedade, e passa a ser um fim. O autor do artigo lembra que, depois de colocar uma placa "Tudo está à venda" na vitrine, o próximo passo do lojista é muitas vezes encerrar operações.
Com essas palavras de otimismo, este blog oferece uns dias de descanso ao leitor e volta em 2 de agosto.


www.renatocruz.com