quarta-feira, novembro 14, 2007

Internet rápida para todos?



O custo da universalização da internet banda larga nos próximos 3 anos será de no mínimo R$ 2,5 bilhões, disse ontem o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ele, o governo anunciará nas próximas semanas as medidas para atingir o objetivo de levar infra-estrutura a todas escolas e municípios do País. O anúncio será feito provavelmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Costa contou que o plano inclui o uso de estruturas estatais existentes, como fibras óticas que passam dentro de gasodutos e oleodutos como os da Petrobrás. Há possibilidade de essas estruturas virem a ser unificadas sob a coordenação da Eletrobrás, segundo o ministro.
As fibras óticas sobre torres de alta tensão cobrem praticamente toda a costa brasileira, segundo ele. Atualmente, quase 3 mil municípios não têm estrutura de acesso à Internet. O governo também pode dar contrapartida para que as empresas de telefonia substituam todos os postos de telefonia pública (PST) por infra-estrutura de banda larga. A iniciativa tem custo estimado em R$ 1 bilhão.
Segundo Costa, se o governo conseguir o acordo com as empresas de telefonia, só com a troca dos PST 80% do território brasileiro fica coberto. Além disso, o programa de Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) está sendo ampliado de 3,2 mil pontos para 18 mil pontos, o que deve adicionar à ligação com a internet mais 10% do território nacional.
Com essas iniciativas sendo bem-sucedidas, ficariam faltando poucos municípios, avalia o ministro, que citou, nesse caso, os que ainda não têm rede elétrica. O ministro contou que há compromisso do governo de investir em infra-estrutura básica nas cidades para a instalação da banda larga.
"Vamos levar a estrutura até a entrada das cidades e de lá vamos licitar para que cada serviço público da cidade (como as escolas) possa ter acesso", afirmou. "O que estamos tentando indicar é que existem elementos capazes de cobrir o Brasil inteiro com uma estrutura de internet de alta velocidade."
Ele deixou claro que o governo não quer substituir as empresas. "O governo não tem interesse de explorar (economicamente a atividade) nem de tomar o lugar de ninguém. Queremos a participação de todo mundo." Costa declarou que o Brasil está construindo "uma vasta rede pública de alta velocidade para atender a escolas, hospitais, delegacias, postos de saúde e associações comunitárias".
No Fórum de Governança da Internet da ONU, no Rio, Costa defendeu a redução do custo de conexão mundial à web. Depois, sugeriu que se poderia fixar parâmetros para o que seria uma tarifa justa. As informações são do O Estado de S. Paulo

Jornalismo é o curso mais concorrido da Fuvest 2008

O curso de Jornalismo é o mais concorrido do Vestibular 2008 da Universidade de São Paulo (USP). Segundo dados divulgados pela Fuvest nesta segunda-feira, 12, serão 41,63 candidatos para cada uma das 60 vagas do curso. No segundo lugar aparece Publicidade, com relação candidato/vaga de 41,02, e em terceiro Relações Internacionais, com 36,88. A lista completa pode ser acessada aqui.


Medicina ficou com o quinto lugar, com 33,99 candidatos por vaga. Apesar disso, o curso teve o maior número de inscrições neste ano, com 12.973 estudantes. Na segunda posição, aparece o bacharelado em Direito, com 11.309 candidatos, seguido pelo curso de Engenharia na Escola Politécnica, com 10.917.



Ao todo, 140.999 pessoas se inscreveram para disputar as 10.302 vagas da USP, cem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e 150 da Academia de Polícia Militar do Barro Branco.



Apesar da grande procura, as inscrições para o vestibular da Fuvest caíram 1,17% neste ano, em comparação com o concurso para o ano de 2007.



Provas



A prova da primeira fase da Fuvest 2008 acontece no dia 25 de novembro. Em 14 de dezembro, a Fundação divulga a lista de aprovados no exame e os locais para as provas da segunda fase, que acontecem entre 6 e 10 de janeiro. (AE)



A lista de aprovados sai no dia 7 de fevereiro de 2008, e a matrícula será realizada nos dias 11 e 12.



Veja abaixo as maiores relações candidato/vaga da Fuvest 2008:



1º Jornalismo 41,63

2º Publicidade e Propaganda 41,02

3º Relações Internacionais 36,88

4º Curso Superior do Áudio Visual 36,40

5º Medicina e Ciências Médicas 33,99


6º Artes Cênicas - Bacharelado 32,27


7º Fisioterapia 30,12


8º Oficial da Polícia Militar (masculino) 26,93


9º Design 26,08

10º Psicologia 25,74

11º Psicologia (Ribeirão Preto) 25,50

sábado, novembro 10, 2007

Forças Armadas mobilizam 14 mil em guerra simulada

A Região Sul será palco de uma guerra simulada, promovida pelo Ministério da Defesa e denominada Operação Charrua 2007. Definido pelas Forças Armadas como o maior exercício militar combinado da América Latina, o treinamento vai movimentar 14 mil pessoas entre domingo e 21 de novembro nos Estados de Santa Catarina, Paraná e rio Grande do Sul.O Exército participará com 8 mil soldados de 3 divisões, 13 brigadas e 80 unidades. A Marinha usará na operação 4 mil homens e mulheres,15 navios, 1 submarino e 13 helicópteros. Já a Aeronáutica porá em ação 1,9 mil militares de 19 unidades e 58 aviões. O exercício poderá ser acompanhado pela internet, no site www.charrua.mil.br.Na operação, as forças estarão divididas entre dois países fictícios. Um deles, denominado Vermelho, fica no sul do Rio Grande do Sul, e sua missão será tentar tomar uma área em litígio que está sob controle do outro país, chamado de Azul e localizado num território bem maior, que vai do norte do Rio Grande do Sul à divisa do Paraná com São Paulo. As manobras incluem exercícios de ataque e defesa no mar, na costa e no interior do Rio Grande do Sul.COMANDO"O grande objetivo é treinar as células de comando e desdobrar o exercício para as tropas", explicou o general José Elito Carvalho Siqueira, comandante militar do Sul. Ele será o comandante do Teatro de Operações da Charrua 2007. "São ações que concorrem para o fortalecimento da capacidade de dissuasão e, ao mesmo tempo, contribuem para maior visibilidade da presença militar em regiões da fronteira sul do País", contou.O general Elito negou que haja ligação entre o exercício e as notícias da compra de armamentos pela Venezuela. Ele contou que a Operação Charrua já é feita há alguns anos e esta edição vinha sendo preparada desde o ano passado. "O treinamento é rotina num Exército que existe há 300 anos. A única maneira de estarmos prontos para o que o Brasil precisa é treinando."
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