quinta-feira, novembro 06, 2008

Jornais com Obama na capa esgotam nos EUA






Diários americanos lançam edições extras para atender demanda; publicações vão a leilão na internet

A quarta-feira, dia seguinte à vitória de Barack Obama na eleição presidencial dos Estados Unidos, foi um ótimo dia para os editores de jornais. As edições com a foto do candidato democrata na capa, acompanhada da notícia de que ele venceu o republicano John McCain, se esgotaram rapidamente nas bancas dos Estados Unidos, e os principais jornais tiveram dificuldades para atender à demanda.

Quem não conseguiu acordar cedo para comprar o jornal pode comprá-los online, mas por um preço bem maior. No início da noite de quarta-feira, havia quase 800 ofertas de jornais de quarta-feira no site de leilões eBay. A venda de jornais impressos tem decaído nos últimos anos, já que boa parte dos leitores agora prefere se informar pela Internet. Mas, em uma ocasião tão histórica, a procura por jornais tradicionais volta ao antigo padrão.

"Esse tipo de demanda pelos nossos jornais não se parece com nada que tenha acontecido na história recente", disse Randy Michaels, chefe operacional do Tribune Co. "Esta é uma demonstração clara de que as pessoas continuam ecorrendo ao seu jornal local para ajudá-las a entender e interpretar as notícias do dia-a-dia - e isso é especialmente verdade quando se trata de grandes acontecimentos", completou.

O New York Times e o Washington Post tiveram de lançar edições comemorativas sobre a vitória de Obama, pois não havia mais jornais de quarta-feira para vender a quem tentava encomendá-los. Os jornais de San Francisco, Denver e Chicago também se esgotaram e lançaram edições especiais. Milhares de cópias extras foram impressas em Baltimore, Hartford, Connecticut e Orlando, na Flórida.

Na noite de quarta-feira, as ofertas pelo New York Times com a manchete "Obama" chegaram a US$ 400 no eBay. Já os lances pelo Washington Post com a manchete "Obama faz história" chegaram a US$ 41. Os jornais Chicago Tribune e Chicago Sun-Times, da cidade natal de Obama, foram postos à venda juntos no eBay pela bagatela de US$ 50.

O Los Angeles Times, cuja manchete foi "É Obama", decidiu manter a gráfica funcionando continuamente, a fim de atender a todas as pessoas que compareceram em sua redação para comprar a edição. Foram impressas pelo menos mais 100 mil cópias. Ainda assim, uma delas foi posta à venda no eBay por 40 dólares. Um vendedor bastante otimista chegou a pedir US$ 2 mil por uma edição do Charlotte Observer, diário da cidade Charlotte, na Carolina do Norte. (Fonte: Estadão)

http://www.newseum.org/todaysfrontpages/default_archive.asp?fpArchive=110508

Confira na íntegra o discurso da vitória de Obama

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta quarta-feira seu discurso de vitória como uma nova demonstração de que em seu país "tudo é possível" e afirmou que "a mudança chegou aos EUA".
A seguir reproduzimos o texto completo de seu discurso, pronunciado diante de mais de 100 mil pessoas no Grant Park de Chicago (Illinois) por volta das 23h locais (3h, horário de Brasília):
"Olá, Chicago! Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.
É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença.
É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.
Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e Estados azuis.
Somos, e sempre seremos, os EUA da América. É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor.
Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA. Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain.
O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado.
Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses.
Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama.
Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca.
Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável.
A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos EUA da América.
A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho. À melhor equipe de campanha formada na história da política.
Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir. Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês.
Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston.
Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa.
Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono.
Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.
Esta é a vitória de vocês. Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.
Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século.
Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós.
Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos.
Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas.
O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos.
Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos. Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas.
Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada.
O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono.
Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício.
Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro.
Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre.
Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.
Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional.
Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso.
Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto.
E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente.
E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.
A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos.
E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança.
Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.
Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta.
Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.
Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.
Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos.
Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos.
Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos.
Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos.
Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos.
O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação. E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar. Podemos.
EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer.
Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos?
Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez.
Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança.
E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos.
Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os EUA da América".

'A mudança chegou à América', diz Obama no 1º discurso após ser eleito



Barack Hussein Obama, 47 anos, foi eleito na terça-feira (4-11-2008) o 44º presidente da história dos Estados Unidos. Ele será o primeiro negro a chefiar a nação mais rica do planeta.
No discurso da vitória, o senador democrata disse que a "hora da mudança chegou à América”.

Obama falou em Chicago, seu berço político, pouco depois das 23h no horário local (3h de quarta em Brasília). Uma hora antes, projeções indicaram sua vitória sobre o também senador John McCain, 72 anos, um republicano.

"Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta," afirmou Obama na abetura do seu discurso de vitória (leia aqui a íntegra do discurso).

Pelas projeções, Obama teve 338 dos 538 votos no Colégio Eleitoral - o mínimo para ser eleito é 270 -, contra 163 do rivel Mccain, num resultado que confirmou a tendência apontada pelas pesquisas de intenção de voto divulgadas até a véspera da eleição.

A posse do democrata está marcada para 20 de janeiro, encerrando oito anos de um impopular governo do republicano George W. Bush .
Obama discursou para uma multidão no Grant Park, em Chicago, às margens do Lago Michigan. Segundo estimativa da rede de televisão CNN, o público foi de 125 mil pessoas. A agência Associated Press estimou em 250 mil.

No palco, ele sorriu menos do que durante a campanha, parecendo mais sério já como presidente eleito.Obama parabenizou o candidato derrotado, disse que McCain "trabalhou duro" durante a campanha e que quer trabalhar junto com o rival na Casa Branca. Ele também parabenizou seu candidato a vice, Joe Biden, sua mulher, Michelle Obama, e sua família.

Obama disse que o caminho que os Estados Unidos têm à frente é difícil e pediu "unidade" para enfrentar os desafios. "Nossa escalada vai ser íngreme. Nós não chegaremos lá em um ano nem em um mandato, mas, América, eu nunca estive tão esperançoso como nesta noite em que nós estamos aqui", disse. O presidente eleito afirmou que é hora de "sonhar novamente o sonho americano". Ele reprisou várias vezes o "Yes, we can" (sim, nós podemos), um dos lemas de sua campanha, e disse que "tudo é possível".

McCain reconheceu derrota
Pouco depois, o senador McCain fez discurso em Phoenix, Arizona, admitindo a derrota. Ele disse que telefonou para Obama cumprimentando-o pela vitória.
Acompanhado de sua mulher, Cindy, e de sua candidata a vice, Sarah Palin, ele parabenizou publicamente Obama e se colocou à disposição do rival para ajudá-lo.
O discurso de McCain foi assistido com muita atenção no Grant Park, onde eleitores de Obama já se concentravam para festejar a vitória e esperavam a fala de Obama.
O candidato derrotado foi bastante aplaudido quando disse que ia respeitar o resultado das urnas. O único momento de vaia foi quando o republicano agradeceu a Sarah Palin. (Fonte: G1)

sexta-feira, junho 13, 2008

Jota Quest abre a Ficam em 18 de setembro



Está confirmado o período oficial de realização da Feira da Indústria e Comércio (Ficam) em 2008, a qual acontecerá entre 18 e 21 de setembro.

A data foi confirmada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Gilberto Leite, satisfeito após audiência com o prefeito Sebastião Miranda.

O motivo da felicidade de Gilberto foi o compromisso do gestor de apoio irrestrito ao evento e cessão do Ginásio Olímpico.

Com isso, o presidente confirmou: a atração da noite de abertura será a banda mineira de rock Jota Quest.

(Informação: edição 1762 do CORREIO DO TOCANTINS)

CORREIO: ainda mais digital


Internet – Jornal amplia serviços com versão virtual das suas edições


Maior mídia impressa em circulação no sul e sudeste do Pará, jornal mais antigo na região e contanto também com o endereço na internet mais visitado entre as empresas de Marabá, o CORREIO DO TOCANTINS lança nesta quinta-feira (12) mais uma importante ferramenta para o seu universo de leitores: a íntegra do seu conteúdo em versão digital. O investimento contempla os visitantes do nosso site em todas as partes do mundo, em respeito a uma medição de acessos que no período de um mês, entre 11 de maio e 11 de junho de 2008, foi superior a 14 mil computadores (por IP).
Com a novidade, o CORREIO entra para o seleto grupo de empresas de comunicação que já atuam com esse perfil, entre elas: Jornal do Brasil (RJ), Gazeta Mercantil (SP) e Jornal do Commércio (AM). O moderno sistema, batizado de Virtual Paper, permite navegar entre as páginas do jornal com um clique nas abas, como se estivesse “folheando” a própria edição impressa.
“O CORREIO DO TOCANTINS entra definitivamente na era digital, criando novas opções aos seus clientes. O anunciante passa a figurar também como nosso parceiro na internet e o leitor ganha o poder de optar pela assinatura virtual”, comemora o diretor comercial do jornal, Mascarenhas Carvalho Júnior. O acesso à ferramenta estréia gratuito no seu período de lançamento.
25 anos
O investimento faz parte do pacote de inovações tecnológicas implementadas pelo CT neste ano de 2008 para comemorar os seus 25 anos de fundação. Também com esse propósito, o jornal já havia modernizado o seu parque gráfico com excelência em pré-impressão e uma nova rotativa que permite rodar até 80% da edição em cores.
No dia 15 de janeiro deste ano, o CORREIO estreou novo formato gráfico de diagramação, o qual contou com imediata aceitação por parte dos leitores e anunciantes, cumprindo a meta de modernização já implementada editorialmente com parcerias com agências fornecedoras de material (textos, fotos e infográficos).
Entenda
O Virtual Paper é uma tecnologia que permite exibir o CORREIO DO TOCANTINS na web mantendo o layout do original impresso. Oferece, ainda, o recurso inovador de "folhear" as páginas na tela do seu computador, reproduzindo inclusive o som do papel.
Através do Virtual Paper, você poderá pesquisar o conteúdo da edição do jornal por palavras-chave, que serão destacadas na página com o efeito de "highlight" (caneta colorida).
Você pode também ter acesso a edições anteriores, que ficam armazenadas.
Na barra de ferramentas, o Virtual Paper oferece a opção de visualização com zoom de uma página individual ou dupla e comando para a impressão de conteúdos. O website do jornal está hospedado em http://www.correiotocantins.com.br/

sábado, junho 07, 2008

Jornalista consagrado ensina como investigar empresas, governos e tribunais



"Frederico Vasconcelos é mais do que um repórter extraordinário.

É um dos que mais ousam transitar pelos terrenos minados e

titular no primeiro time do jornalismo. Anatomia da Reportagem só

poderia ser o que é: além de útil para jornalistas, uma reportagem

muito reveladora para os leitores de jornal."

- Janio de Freitas, colunista da Folha de S.Paulo


Dedicar-se ao jornalismo investigativo é uma tarefa para poucos. Frederico Vasconcelos, repórter especial da Folha de S.Paulo e autor do premiado livro "Juízes no Banco dos Réus" (editado pela Publifolha), é um destes poucos jornalistas que transitam com desenvoltura nesta "área minada" da profissão.
Agora, estudantes de jornalismo, profissionais e leitores interessados pelo tema poderão conhecer a fundo os bastidores de uma reportagem investigativa. "Anatomia da Reportagem", livro também editado pela Publifolha, narra episódios reais vividos por Vasconcelos na apuração e redação de reportagens sobre algumas das maiores organizações privadas e governamentais do Brasil.
O autor expõe os interesses que entram em conflito dentro e fora da redação desde a sugestão da pauta até a publicação do texto. Mostra que a reportagem investigativa é um esforço coletivo que envolve profissionais de diferentes áreas da empresa jornalística. E que, sobretudo, trata-se de um trabalho que exige rigor e disciplina do repórter na obtenção e no trato da informação.
-Conheça 28 recomendações de Frederico Vasconcelos para uma boa reportagem investigativa
-Leia "Obra traça roteiro da boa reportagem", crítica de Mário Magalhães para "Anatomia da Reportagem"
Dividido em três capítulos, sobre a investigação de empresas, governos e tribunais, "Anatomia da Reportagem" é todo escrito em primeira pessoa, transmitindo a agradável sensação de uma conversa. É como se Vasconcelos estivesse "do outro lado da mesa", dividindo com o leitor suas melhores "histórias de guerra", vividas ao longo de mais de 40 anos de carreira em grandes redações do país.
Ao final, Vasconcelos apresenta uma rica compilação de 28 recomendações úteis sobre como proceder antes, durante e depois da investigação jornalística, incluindo sugestões para evitar transtornos jurídicos. Assim, além de saborosa leitura, o livro serve de lição --e "mapa da mina"-- para quem deseja aventurar-se pela arte de praticar a reportagem investigativa com coragem e rigor.



Autor: Frederico Vasconcelos

Editora: Publifolha

Páginas: 152

Quanto: R$ 27,00

Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 e no site da Publifolha

Obra testa limites do jornalismo investigativo






Nos últimos meses, vem se intensificando a discussão entre os especialistas na área sobre o destino dos jornais impressos. Seus índices de leitura têm caído ou estacionado em praticamente todos os países e aumentam as previsões de que seu futuro pode não ser longo nem promissor.

O debate é útil para todos os que acreditam na importância desse meio de comunicação de massa para o aprimoramento e a manutenção de valores da democracia na sociedade, embora seja praticamente impossível se chegar a um consenso sobre as causas do problema e sobre fórmulas para evitá-lo ou atenuá-lo.
Um fator freqüentemente apontado como um dos determinantes da situação diagnosticada é a diminuição paulatina das grandes reportagens ou das reportagens investigativas nas páginas dos diários. Na mesma linha, mais investimento nesse gênero jornalístico figura também comumente na lista dos paliativos para a presente condição.
O lançamento do livro "Instinto de Repórter", de Elvira Lobato, repórter especial desta Folha, deve ser saudado como uma contribuição significativa para o indispensável auto-exame que os praticantes do jornalismo impresso precisam realizar para no mínimo entender o que vivem.
Elvira Lobato é uma das melhores repórteres de sua geração. Aguerrida, independente, precisa, tem dado aos jornais por onde passou, e especialmente a este, onde trabalha há 21 anos, uma enorme contribuição, assim como ao Brasil.
Ela escolheu 11 reportagens publicadas nas duas últimas décadas para compor o livro e resolveu contar a gênese, o processo de elaboração e algumas conseqüências de cada uma delas. É um exercício de grande serventia para um público enorme, dos colegas aos leitores, mas especialmente para estudantes.
Uma das lições que o livro ensina (a exemplo de outro clássico, "Todos os Homens do Presidente", de Bob Woodward e Carl Bernstein) é a demonstração da enorme importância da aplicação metódica na busca de informações, por meio de rotinas geralmente aborrecidas, como a consulta cotidiana do "Diário Oficial da União".
Lobato levanta também importantes temas éticos. Por exemplo: é legítimo para o repórter usar identidade falsa para obter informações? Ela agiu assim algumas vezes. "Quando a situação exige, digamos assim, instrumentos pouco ortodoxos de apuração, tomo minha decisão baseada nos seguintes quesitos: o assunto é de interesse público? É jornalisticamente relevante? A sociedade ganhará com a revelação desse fato?", argumenta ela.
Acredito que esses critérios são excelentes, mas de enorme subjetividade. Em minha opinião, o ideal seria o jornalista sempre se identificar como tal e nunca se passar por outro. Mas sem dúvida este é um tema em aberto, que requer reflexões realmente profundas porque a banalização ou mesmo o emprego injustificável uma única vez de "instrumentos pouco ortodoxos" podem provocar perda de credibilidade para o veículo e para o profissional. E credibilidade é uma das características absolutamente vitais para o jornalismo.
Este é apenas um dos muitos pontos fundamentais para o jornalismo que "Instinto de Repórter" levanta para a indispensável troca de idéias que deveria acompanhar a prática da profissão o tempo todo.
Se na edição do livro tivesse sido incluído índice onomástico, sua utilidade para pesquisadores e estudantes teria se tornado ainda maior. Trata-se de obra de consulta. Portanto, deve facilitar ao máximo a consulta.
Como "Instinto de Repórter" tem tudo para ser um sucesso de vendas, fica a sugestão para que se inclua o índice onomástico nas suas próximas edições. (Folha de São Paulo)
Autor: Elvira Lobato
Editora: Publifolha
Páginas: 288
Quanto: R$ 39
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

Medicina para o Leigo vira livro

Coluna semanal de Nagilson Amoury deu origem à coletânea

Os seis anos de edição da coluna Medicina para o Leigo no jornal CORREIO DO TOCANTINS deram origem a uma coletânea de textos e agora estão disponíveis no livro homônimo lançado na última quinta-feira durante movimentada noite de autógrafos no auditório da UFPA. O autor, médico Nagilson Amoury, foi prestigiado por colegas médicos, servidores públicos, educadores, amigos e leitores da coluna.
A edição do livro faz parte das comemorações dos 25 anos de fundação do jornal. Em 205 páginas da obra editada pela Gráfica e Editora CORREIO DO TOCANTINS (Grafecort), o médico e editorialista reuniu os melhores textos produzidos no período, separados em temas como direitos do paciente, hábitos de vida, poluição sonora, cardiologia e endocrinologia.
Ele versa ainda sobre questões que afligem a sociedade moderna, como drogas, tabagismo, automedicação e gravidez na adolescência. Logo na noite de lançamento, com o auditório cheio, vários livros foram vendidos no local e a fila para conseguir o autógrafo do autor foi disputada. Nagilson é médico e administrador de empresas, filho de Marabá e com atuação destacada, já tendo exercido função de secretário de Saúde em São Geraldo do Araguaia e de diretor geral do Hospital Municipal de Marabá.



sexta-feira, abril 25, 2008

Energéticos causam erosão nos dentes


Bastante populares entre jovens e esportistas, as bebidas energéticas têm um mercado que deverá atingir US$ 10 bilhões em 2010, nos Estados Unidos. Enquanto os fabricantes comemoram, estudos apontam que os consumidores comprometem a saúde bucal ao ingerirem energéticos.

Estudos anteriores já apontavam os níveis de pH (potencial de hidrogênio) dessas bebidas como responsáveis por acelerar a erosão dos dentes, levando a um aumento na incidência de cáries. Entretanto, pesquisas recentes comprovam que as substâncias utilizadas para neutralizar a acidez dos energéticos também têm um papel importante na corrosão do esmalte e na formação de cavidades dentárias.

De acordo com o cirurgião-dentista Marcelo Rezende, diretor da Smiling Dental Care, o aumento da ingestão de bebidas esportivas – aquelas que repõem sais minerais – e energéticos por parte de adolescentes e jovens adultos tem preocupado tanto quanto o alto consumo de refrigerantes.

“Ingeridas em grande quantidade, as bebidas esportivas levam a um aumento da ‘erosão dental’, que é a perda de tecido duro da superfície dos dentes. Essa perda é muito agressiva para a saúde bucal, podendo desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina é difícil e requer acompanhamento contínuo, além de exigir um alto investimento por parte do paciente”.

Rezende diz que, além de reduzir o consumo de refrigerantes, bebidas esportivas e energéticos, os jovens devem usar canudinhos para reduzir o contato da bebida com os dentes e enxaguar a boca logo após a ingestão.

MPF fiscaliza atendimento aos cidadãos em oito agências do INSS no Pará

No Dia Nacional de Inspeção em Agências da Previdência Social, procuradores da República e analistas do Ministério Público Federal estiveram em quatro agências na capital paraense e outras quatro em Altamira, Marabá, Santarém e Castanhal. A Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Ana Karizia Teixeira, visitou pessoalmente as agências nos bairros do Marco, Nazaré e Jurunas, em Belém, onde constatou persistir um velho problema: a demora no atendimento.
A Previdência criou o telefone 135 e um formulário na internet para agendar atendimentos, o que acabou com as filas nos postos, mas, para o MPF, as filas apenas deixaram de ser reais para se tornarem virtuais. “Soubemos que algumas pessoas chegam a esperar até seis meses desde o momento em que ligam para o 135 até conseguirem, de fato, ser atendidas no posto. Esse prazo tem que diminuir, precisa ser razoável”, disse Ana Karizia Teixeira.
Em Altamira, oeste do Estado, onde em março do ano passado seis funcionários do posto da Previdência foram presos por fraude, a inspeção de hoje identificou justamente a escassez de servidores como um dos principais problemas. O posto atende cerca de 150 usuários todos os dias, vindo de oito municípios próximos. Mesmo assim, depoimentos dos funcionários e de cidadãos presentes na hora da inspeção garantiram que o serviço melhorou a partir de junho do ano passado, quando o INSS acatou uma recomendação do MPF e fez várias mudanças.
Em Marabá, no sul do Pará, o procurador Marco Mazzoni também constatou a insuficiência de servidores, precária visualização de informações, equipamentos insuficientes e inexistência de apoio logístico. Em todos os casos, as constatações serão apresentadas em relatório oficial e podem ser expedidas recomendações ao INSS, para que adote medidas eficazes e solucione os problemas apontados.

terça-feira, abril 22, 2008

# Sugestão de leitura #



Nas Asas da Educação: A Trajetória da Embraer
Contada por um de seus criadores e a maior autoridade brasileira em aviação civil e comercial, este livro traz toda a história da Embraer, desde seu surgimento, passando pelos anos de chumbo, até a consolidação como uma das empresas brasileiras mais lucrativas do Brasil e uma das companhias mais prestigiadas do mundo.
A Embraer, conquistando a posição da terceira produtora mundial de aviões comerciais, domina o cenário internacional de produção e de vendas de aeronaves destinadas às empresas de transporte aéreo regional e registra ordens de venda de US$ 33 bilhões, tendo seus produtos voando em 70 países do mundo e, entre eles, os mais avançados do planeta.
Trata-se de uma leitura necessária e fundamental para entender o processo de industrialização nacional. De Ozires Silva, o livro é um lançamento da Editora Campus.

WEFFORT: LULA, O PELEGO?

por Francisco Weffort, ex-companheiro

Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos. É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
O que o Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle. Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional. Isso me lembra uma historinha de 1980, bem no início do PT, quando João Figueiredo estava no governo e Lula estava para ser julgado na Lei de Segurança Nacional. Junto com alguns outros, eu o acompanhei numa viagem à Europa e aos Estados Unidos em busca de apoio. Como outros na comitiva, eu acreditava piamente que tudo era em prol da liberdade sindical e da democracia, e as coisas caminharam bem, colhemos muita simpatia e apoio nos ambientes democráticos e socialistas que visitamos. Mas, chegando à Alemanha, fomos surpreendidos pela recepção agressiva do secretário-geral do sindicato alemão dos metalúrgicos.
Claro, ele também era a favor da democracia e estava disposto a defender os sindicalistas. Sua agressividade tinha outra origem: o sindicato alemão que representava havia enviado algum dinheiro a São Bernardo e cobrava do Lula a prestação de contas! A conversa, forte do lado alemão, foi num jantar, e não permitia muitos detalhes, mas era disso que se tratava: alguém em São Bernardo falhou na prestação de contas e o alemão estava furioso. Lula se defendeu como pôde, mas, no essencial, dizia que não era com ele, que não sabia de nada. A viagem era longa. Antes da Alemanha, havíamos passado pela Suécia, e fomos depois a França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Em Washington, tivemos um encontro com representantes da AFL-CIO, e ali repetiu-se o mesmo constrangimento.
Embora não tão agressivos quanto o alemão, os americanos queriam prestação de contas sobre dinheiro enviado a São Bernardo. Mas Lula, de novo, não sabia responder à indagação referente às contas. Ou não queria responder. Não era com ele. Nunca dei muita importância a esses fatos. A atmosfera do país nos primeiros anos do PT era outra. Ninguém na oposição estava antenado para assuntos desse tipo. O tema dominante era a retomada da democracia. A corrupção, se havia, estaria do lado da ditadura. Saí da direção do PT em 1989 e me desfiliei em 1995. Até então era difícil imaginar que um partido tão afinado com o discurso da moral e da ética pudesse aninhar o ovo da serpente. Minha dúvida atual é a seguinte: será que a leniência do governo Lula em face da corrupção não tem raízes anteriores ao próprio governo? A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga, no meio sindical onde nasceu o PT e a atual "república sindicalista"? Talvez essa pergunta só encontre resposta cabal no futuro. Mas, enquanto a resposta não vem, algumas observações são possíveis.
Parece-me evidente que no momento atual alguns auxiliares da Presidência - a começar pelos ministros Dilma Rousseff, Jorge Hage e general Jorge Felix - foram transformados em escudos de proteção de possíveis irregularidades de Lula e seus familiares. O outro escudo de proteção é Tarso Genro, que usa uma ginástica retórica para, primeiro, garantir, como Dilma, que o dossiê não existia, só um banco de dados. Depois passou a admitir que existia o dossiê, mas que isso todo mundo faz. Mais ou menos como no episódio do mensalão, lembram-se? Naquele momento, o então ministro Thomas Bastos, acompanhado por Delubio Soares, disse que mensalão não existia, que eram contas não regularizadas, sobras de campanha etc. E lula afirmou de público que isso todos os políticos faziam.
O que não impediu que o procurador-geral da República visse no mensalão a prática delituosa de uma quadrilha criminosa. Adotada a teoria do dossiê - aquele que não existia e que passou a existir - criou-se uma pequena usina de rumores, primeiro contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth, depois contra ministros do governo anterior.
Minha pergunta é a seguinte: quando virão os dossiês contra Lula e Dona Marisa Letícia? Não é este o futuro que deveríamos almejar. Mas no que vai do andar da carruagem dirigida por um Lula cada vez mais ególatra e irresponsável é para lá que vamos, inelutavelmente. Quem viver verá.

Política


sábado, abril 19, 2008

A minha amada


Amar:


Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer...


E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada


nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei...


O amor é quando a gente mora um no outro.

sábado, abril 12, 2008

Decretada Situação de Emergência


Nesta sexta-feira (11), diante do fato do rio Tocantins ter amanhecido a 11,60 metros acima do nível normal, o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho despachou o Decreto Municipal nº 310/2008 pela Situação de Emergência em áreas afetadas pela cheia em bairros do município. O decreto tem vigor de 90 dias, a contar da sua publicação neste sábado (vide a íntegra do documento em outra página desta edição), mas pode ser prorrogado.
A decisão cobre áreas urbanas e rurais em bairros como Francisco Coelho, Santa Rosa, Santa Rita, na Marabá Pioneira; Independência, Novo Planalto e Bela Vista, na Cidade Nova, além das folhas 14, 25, 33 na Nova Marabá. Também incluem-se no grupo as comunidades de São Félix, Geladinho e Espírito Santo.
Entre outras coisas, a decretação da Situação de Emergência coloca em mobilização permanente o Comitê Executivo de Defesa Civil de Marabá, o qual deve traçar e executar plano emergencial para combater os efeitos da cheia.
O decreto também permite a aquisição de bens necessários ao trabalho de apoio sem a obrigatoriedade de licitação. Estão incluídos aí, remédios e alimentos, prestação de serviços e obras relacionados com a reabilitação dos locais atingidos.

sexta-feira, abril 11, 2008

Rio volta a superar previsões


Mais um repique foi registrado no nível das águas do Tocantins que ontem amanheceu em 11,60 metros. A Eletronorte, no entanto, garante em seu boletim, que as águas voltam a recuar a partir de hoje (12), quando deve amanhecer aos 11,57, com previsão de 11,02 metros na quarta-feira, 16 de abril.
De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), até ontem o número de desalojados era de 322 famílias, sendo que 1.610 pessoas estão em abrigos oficiais.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o Bebé, coordenador da Defesa Civil, foi solicitado no dia de ontem à Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) que retirasse os entulhos aglomerados no abrigo da antiga feirinha, localizado na Marabá Pioneira. Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi acionada para remoção de uma pessoa que se encontra doente no referido local, para ser levada ao Hospital Municipal de Marabá.