sexta-feira, julho 03, 2009

Estranha prática

Sempre considerei muito estranha essa prática da família norte-americana de levar dias, semanas e às vezes meses para enterrar seus mortos. James Brown, tido como o “Pai do Soul” e um inspirador de Michael Jackson, morreu em dezembro de 2006 e só foi enterrado em março do outro ano devido a uma briga pela sua herança.
Será que o enterro de “MJ” também irá demorar tanto? Hoje já confirmam na imprensa dos EUA – o que pode ser mais uma das tantas informações desencontradas – que o “velório” aberto ao público será na próxima terça-feira, dia 7 de julho, no ginásio Stample Center, e o enterro? Será que demora mais um mês? Santa exposição do corpo do coitado.

Sem contar que exagerado apego ao corpo já putrefato do cidadão já teve pelo menos um efeito prático: deu tempo a prepararem a última extravagância de Jackson na sua despedida do mundo, um caixão estilizado – seria o referente a uma Ferrari das urnas funerárias. Nem quero imaginar o valor – que lembra o caixão do próprio James Brown. Nada, nada, esses funerais do “Rei do Pop” vão ampliar a dívida do seu espólio em alguns milhões, tamanho o exagero.

Ele andava fraco?
Ontem vi em um dos telejornais o que seriam as imagens de um ensaio da nova turnê do Michael Jackson, registrada dois dias antes da sua morte. Já com o figurino, cenário, luzes e dançarinos do espetáculo, tudo parecia já bem afinado para o início das apresentações em Londres.

Mas o que me chamou a atenção mesmo foi a performance de Michael, bem longe da imagem que têm nos vendido nos últimos dias de que ele andava doente, sem força nas pernas ou com problemas na coluna. Ele canta, dança, pula, faz tudo aquilo que sempre fez nos palcos – e olha que aqueles passos, quebradas de pescoço, simultâneas a manutenção da voz, são bem difíceis. Não esqueçamos também que MJ já era um senhor de 50 anos, sendo que o que vemos no vídeo do tal ensaio é uma performance tal qual ainda tivesse seus 30.


Veja o vídeo do último ensaio:

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