sábado, novembro 17, 2012

Comissão da Verdade já está em Marabá para audiências



A Comissão Nacional da Verdade discute, a partir deste sábado (17), em Marabá, violações dos direitos de camponeses e indígenas durante a Guerrilha do Araguaia, ocorrida no início da década de 1970. A psicanalista Maria Rita Kehl, membro da comissão, é quem coordena os trabalhos a partir das 15 horas deste sábado, de audiência pública para debater o tema. O encontro ocorrerá na Câmara de Vereadores de Marabá.

Já no domingo (18), eles ouvirão os depoimentos de ex-soldados que atuaram na região do Araguaia durante o regime militar. A CNV também deve reunir com o Grupo de Trabalho Araguaia, criado em 2009, que trabalha na localização e identificação dos corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia. O grupo é formado por integrantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos, além de antropólogos, geólogos, cartógrafos e especialistas em logística, assim como observadores do PCdoB, do governo do Pará e parentes dos mortos e desaparecidos.

O Diário Oficial da União publicou ontem (16) resolução que cria, no âmbito da Comissão Nacional da Verdade, um grupo de trabalho para apurar violações aos direitos humanos com motivações políticas de pessoas que lutavam pela terra e de povos indígenas no período da ditadura militar.
O objetivo do grupo será esclarecer a autoria e as circunstâncias em que se deram violações como torturas, mortes, desaparecimentos e ocultações de cadáveres. A investigação visa a tornar públicos os locais, os autores e as instituições envolvidas nesses crimes.

SORORÓ
A Comissão Nacional da Verdade já está na região desde ontem (16), tendo dedicado o dia a uma visita ao povo da etnia Suruí, que atualmente vive na Terra Indígena Sororó. Há controvérsias sobre a participação da etnia na guerrilha, pois existem informações sobre a exploração de indígenas deste grupo pelos militares e de sacrifícios das vítimas.

Foi a segunda vinda da CNV para conversar com os indígenas. Os líderes da etnia querem a criação de uma comissão da verdade local, pois há referências à possibilidade de os indígenas terem sido forçados pelo Exército a cooperar no combate à guerrilha. Em outubro, os líderes dos suruís pediram o apoio da CNV.

Segundo Paulo Fonteles Filho, que participou da visita ontem à aldeia, os suruí fizeram um relato inédito de como viram o período da guerrilha e as dificuldades que enfrentaram. Grupo de 40 índios vem hoje a Marabá para almoçar com os membros da comissão e para participar da audiência pública.

1 comentários:

Palavras da Juíza do Acre : A magistrada afirma que a decisão não configura o fim da empresa, apenas suspende suas atividades durante o processo investigativo.
" Se a conclusão do processo for no sentido de que não há uma pirâmide financeira, ou seja, que a atividade da Telexfree é lícita, então, será permitida à empresa que retome as atividades normalmente", explica a juíza.

E a Rede Globo começa a colaborar com as informações corretas !!

Estamos próximos da vitória !!

http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/06/no-recife-divulgadores-da-telexfree-fazem-carreata-e-complicam-transito.html

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