quarta-feira, abril 18, 2007

80 dos maiores peritos criminais revelam suas técnicas de

Com o lançamento da Prestígio Editorial leitor descobrirá
por que “todo contato deixa um vestígio”

O que é verdade e o que é exagero ficcional nas séries de investigações criminais? Intrigada com essa questão, a escritora americana Connie Fletcher entrevistou 80 especialistas forenses cobrindo os vários estágios que envolvem a investigação de um crime: da descoberta do corpo ao veredicto final no julgamento. Seu minucioso trabalho resultou no livro Não existe crime perfeito - Todo contato deixa um vestígio, lançamento da Prestígio Editorial.

Fletcher dá voz aos protagonistas da vida real da investigação criminal. O livro é uma transcrição dos relatos, freqüentemente comoventes, colhidos nas entrevistas que a autora teve com esses profissionais da ciência forense, que combina criminalística e medicina legal. Eles falam de forma clara e didática sobre suas especializações, a cena de um crime e o que foi feito a partir da premissa de que “todo contato deixa um vestígio”.

Diferente do que se imagina desses profissionais, os leitores irão constatar que eles são divertidos e bem-humorados. “Jamais esperei que eles fossem bons contadores de histórias. Mas ouvi analistas de DNA contando histórias fascinantes a partir de uma mancha de sangue, antropólogos fazendo poesia a respeito de como você pode perceber os traumas da vida de uma pessoa em seu esqueleto e analistas residuais fazendo narrativas de parar o coração sobre serial killers pegos por um fragmento de tinta”, diz a autora.

Os capítulos são apresentados de acordo com as etapas do trabalho investigativo, começando pela análise do local do crime onde são coletadas evidências. O livro segue apresentando como transcorre a interpretação do local do crime, a análise de microvestígios e a coleta de evidências registradas no corpo que “fala após a morte. Ele está literalmente morrendo de vontade de lhe contar o que aconteceu com ele”. O comentário é de um médico legista de Nova Jersey.

O leitor também conhecerá as etapas que acontecem fora da cena do crime, como o difícil trabalho de identificação do DNA e o que pode ser feito num laboratório criminal. Os peritos comentam, ainda, a investigação a partir de casos arquivados e os seus testemunhos no tribunal, tido para muitos como o clímax de seus trabalhos.

Além de saciar curiosidades técnicas das investigações, o leitor irá se divertir conhecendo um pouco mais o perfil dos peritos e os jargões usados no meio. Piadas sobre policiais são constantes, evidenciando que há uma rixa entre essas duas classes nos Estados Unidos. “Um modo eficiente de afastar policiais curiosos do local é dar-lhes pás e pedir para ajudarem a limpar a neve. De repente eles somem porque entenderam que talvez tenham que trabalhar”, ensina um técnico em evidências.

A versão em português do livro foi tecnicamente revisada pelo diretor dos laboratórios forenses do Instituto de Criminalística de São Paulo, Osvaldo Negrini Neto.

Sobre a autora
Connie Flechter é doutora em literatura inglesa e professora de jornalismo investigativo na Universidade Loyola de Chicago. Flechter é autora de quatro livros sobre o trabalho de policiais, sendo Não existe crime perfeito o primeiro a abordar a rotina da investigação forense.

Sobre a editora A Prestígio Editorial é um selo da Ediouro Publicações e reúne os títulos de Saúde, Comportamento, Desenvolvimento Pessoal, Séries de TV, além da Moderna Literatura.

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Ficha Técnica:


Livro: Não existe crime perfeito - Todo contato deixa um vestígio
Autor: Connie Flechter
Tradução: Roberto Argus
Nº Pág.: 384
Preço: R$ 39,90
www.ediouro.com.br/prestigio
Serviço de Atendimento ao Leitor: (21) 3882-8416

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