Políticos e empresários paraenses continuam o trabalho de lobby pela aceleração do projeto de derrocagem do pedral do Lourenção, no Rio Tocantins, fase fundamental para a retomada da navegabilidade. Esse é um dos pré-requisitos para o início da construção da siderúrgica Alpa – Aços Laminados do Pará, em Marabá. Desta vez, a luta ganhou o apoio do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que além de ser um dos mais influentes, é amigo pessoal da presidente Dilma Roussef.
O ministro recebeu em audiência na última segunda-feira (23) uma comitiva formada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim), Ítalo Ipojucan; o ex-presidente da entidade, Gilberto Leite; o deputado estadual Tião Miranda, o presidente do Sindicato das Indústrias Mineradoras do Pará, José Fernando e o presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), José Fernando Coura, entre outros. Coura, aliás, foi o intermediário da audiência, a pedido de José Fernando.
Segundo Tião Miranda, a reunião foi muito produtiva e a comitiva paraense saiu de lá bastante animada com o apoio prometido pelo ministro, o qual se mostrou muito simpático ao projeto e entusiasta da siderurgia em Marabá.
“O presidente do Ibram, Dr. José Fernando Coura, certamente foi um aliado estratégico que conseguimos nesse momento. Profundo conhecedor do tema mineração e seus processos produtivos, foi o responsável pela agenda com o ministro, com quem mantém ótimas relações”, destaca Ítalo Ipojucan, outro participante do encontro.
Foi o presidente da Acim o responsável por apresentar ao ministro os detalhes das transformações pelas quais Marabá está passando, ligadas à perspectiva de instalação da Alpa, Aline e do polo metal-mecânico.
“Extremamente receptivo, o ministro entendeu a importância do tema, comunga e defende o projeto e se colocou como novo aliado no sentido de acompanhar o processo. Ponderou seus passos seguintes, que incluem conversas com o Ministério dos Transportes e do Planejamento, incluindo tratar do tema direto com a presidente Dilma. Ao final, convidamos o ministro para uma visita à região e deixamos o presidente do Ibram, como interlocutor direto, acompanhando os movimentos e avanços a partir dessa reunião”, resume Ipojucan.
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