segunda-feira, julho 04, 2011

Carajás

Já formada, a Comissão Municipal Pró-Carajás tem intensificado o trabalho de mobilização na campanha pela emancipação. Uma grande reunião está agendada para esta quarta-feira (6), às 19 horas, na sede da Câmara Municipal.

Na ocasião, serão traçadas estratégias e distribuído material de trabalho. Segundo a coordenação, todo e qualquer cidadão interessado no tema pode participar, assim como é fundamental a presença de líderes de associações e entidades da sociedade civil organizada.

7 comentários:

O QUE VAI OCORRER É UMA EMANCIPAÇÃO E NÃO UMA SEPARAÇÃO..

O ser humano é muito egoísta, Pará, Tapajós e Carajás nunca vão se separar por questões geográficas. O que essa população que vive em situação miserável só deseja é se emancipar e construir um bem estar melhor, mais conforto, melhorias, infra estrutura, enfim um padrão de vida melhor. Todos irão crescer, o futuro Pará terá um PIB maior que os outros dois juntos. Não dá para ter uma região metropolitana de Belém desenvolvida e uma imensidão de território vivendo na miséria. Isso é egoísmo e ganância em detrimento do seu vizinho.
Viva o futuro Estado do Pará, Tapajós e Carajás em prol de um Brasil melhor. Todos tem o direito de melhores condições de vida e a emancipação vai beneficiar a todos. Foi melhor para Goias e Mato Grosso e será melhor para desenvolver o Pará. Eu, friamente quero um país melhor e o melhor para essa região, é a emancipação dessa região. Por isso digo SIM. TAPAJÓS E CARAJÁS DEVEM SE EMANCIPAR, para acabar com o desmando e abandono dessa região. O povo já está cansado de sofrer, falta tudo nessa região, professores, médicos, falta a presença do poder público. Triste região, "Terra de Ninguém" e velho oeste brasileiro.

Seria prudente convidar o MST para participar desse movimento pro Carajás. O MST tem grande interesse na reforma agrária no sudeste do Pará.
O governador Simão Jatene já está tentando conquistar o MST para ir contra a emancipação.

Se o Pará fosse dividido em
4 estados, Pará, Tapajós, Carajás e Calha Norte a região Amazônica teria muito mais representatividade na Câmara Federal e no Senado. A bancada Amazônica teria mais poder e poderia desenvolver a região como um todo. A Amazônia teria mais representatividade no cenário nacional acabando na a hegemonia do eixo São Paulo e Rio de Janeiro.

SERÁ UMA EMANCIPAÇÃO E NÃO UMA SEPARAÇÃO.

A cada dia se torna mais próximo o tão sonhado momento do povo do sul do Pará ir ás urnas para votar pela criação do estado de Carajás. Para muita gente parece que a ‘ficha ainda não caiu’ e tudo ainda parece ser como antes ‘especulações indefinidas’. Mas não, dessa vez é pra valer, o congresso autorizou a realização do plebiscito que deverá acontecer até o primeiro semestre de dezembro deste ano. O povo vai votar SIM ou Não pela criação de Carajás e Tapajós. Mas a pergunta que todos fazem: – “Quem vai votar só as regiões que querem se emancipar ou todo estado?”.
De acordo com a “lei mãe” que é a Constituição da República de 1988, no art. 18, § 3º – Os Estados podem incorporar-se, subdividir-se, desmembrar-se, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população ‘diretamente interessada’, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Desta forma, fica claro que só a região interessada em criar os estados de Tapajós e Carajás votaria.
Mas, em 18 de novembro de 1998 (dez anos após), a Constituição foi alterada com a criação da lei complementar N. 9.709, que deu outra interpretação para divisão de estados brasileiros, dizendo que o plebiscito passaria ter que ser feito no território que se pretende desmembrar, e também no que sofrerá o desmembramento.
No entanto, segundo o maior ativista para criação do estado de Carajás, Deputado Giovanni Queiroz – a alteração da constituição foi feita de forma irregular, “Qualquer mudança na Constituição deve ser feita por Emenda Constitucional e não por lei complementar como foi feito, são tramitações diferentes. Por tanto essa mudança é inconstitucional e é isso que vamos pedir ao Supremo que corrija esta falha e que determine votação plebiscitária somente na região que quer desmembrar”, explicou Giovanni.
Em 2002 a Assembleia Legislativa do estado de Goiás, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a lei complementar N.9.709, mas como não havia nenhum estado em vias de divisão à ação nunca foi votada pelo TSE. Uma das estratégias do grupo pró-Carajás e Tapajós é que o TSE julgue a ação apresentada pela Assembleia Legislativa de Goiás, ou decidir pela apresentação de uma nova ação com a mesma interpelação “Que o Superior Eleitoral decida pela inconstitucionalidade da lei 9.709”, pelo fato da mesma ter sido feita de forma irregular.
Para demandar no TSE pela inconstitucionalidade da lei e garantir o plebiscito somente no Carajás e Tapajós, líderes do movimento garantem que foi contratado um dos melhores escritórios de advocacia constitucional do Brasil e que já começaram as mobilizações junto ao Supremo Eleitoral.
OPINIÃO: caso a eleição seja só na região que quer desmembrar certamente o sonho dos mais de três milhões de habitantes fica mais próximo de ser realizado. Se as leis forem respeitadas é quase certo que somente o Carajás e o Tapajós vão às urnas na eleição plebiscitária.

Eleitores devem tirar o título com urgência, regularize sua situação na cidade em que vive. Não deixe para última hora. Inclusive a população do MST também deve tirar o título para apoiar essa causa. Jatene já está tentando conquistar a simpatia do MST para boicotar o movimento de emancipação.

Tapajós e Carajás serão o maior investimento na Amazônia.


Congresso Nacional aprovou a criação do TREM BALA no Estado de São Paulo, ligando duas importantes cidades São Paulo ao Rio de Janeiro. Como se as cidades da Amazônia não fossem importante, há quem diga que a região norte é vista como colônia do Brasil. Trilhões de riquezas estão na Amazônia e a Federação não dá a menor importância a milhões de brasileiros que ali estão vivendo. No caso do TREM BALA quem vai pagar esse projeto faraônico, os custos estimados estão em 53 bilhões. Quem vai pagar essa conta, seria preciso então um plebiscito nacional para ver se os demais estados da Federação estão dispostos a contribuir com essa obra. Por falar em demais estados, venho salientar que , com mais dois estados na região norte a serem criados, só tendem a fortalecer a representatividade na Câmara Federal e no Senado Nacional a BANCADA POLÍTICA DA AMAZÔNIA. O que incomoda muitos políticos do sul com o fortalecimento da região norte norte do País. Cabe frisar que a criação de mais dois estados na região norte, será o maior investimento que o governo federal vai ser "obrigado" a implantar na Amazônia.

PARÁ REMANESCENTE TAMBÉM IRÁ SE DESENVOLVER E CRESCER COM MAIS RECURSOS.

O novo Pará ficara com uma área de 245.000 km2, ou 20% do atual estado. Ele manterá 65% da população (4,6 milhões de habitantes) e 60% do PIB do Pará.
Então ele será pequeno? De forma alguma.
Vejamos: São Paulo tem 248.000 km², ou seja, o novo Pará terá quase o tamanho de São Paulo e será maior que os seguintes estados brasileiros: Rondônia, Roraima, Paraná, Acre, Ceará, Amapá, Pernambuco, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Alagoas e Sergipe.
Ele será pouco populoso? A população remanescente será maior que da Paraíba, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Mato Grosso, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima. AQUI, uma planilha onde compilei dados do Tapajós e outros que peguei da Wikipédia sobre os estados brasileiros para fazer estas comparações.
As dimensões do Pará são colossais. Eu entendo que apenas assim comparando é que nos damos conta do que estamos tratando. Simplesmente de olhar num mapa, com as suas escalas colossais, não nos apercebemos, por exemplo, que Jacareacangá está a 1.154 km de Belém. E o que é isso?
Para termos idéia, na via rodoviária, a viagem São Paulo a Porto Alegre demanda percorrer 1.119 km, passando por dois estados (Paraná e Santa Catarina). E os 1.154 km são a distância na rota aérea. Quantos quilométricos são necessários na via rodoviária? Pesquisei no google maps, ele me informa não ser possível calcular.
Que dá para calcular, dá. Mas que o google maps deu essa resposta, deu.

Postar um comentário