Liderados por Jorge Gerdau, os grandes industriais representados pelo Instituto Aço Brasil (IABr) querem uma reunião urgente com a presidente Dilma Rousseff para falar de temas que na visão deles ameaçam a competitividade do setor no País.
Um dos problemas diz respeito ao tipo de estímulo dado pelo governo à Vale para montar siderúrgicas no País, entre elas a ALPA (Aços Laminados do Pará), em Marabá. A entidade identifica viés político nesse tipo de projeto, visto como sem bases mercadológicas e econômicas.
A entrada mais agressiva da Vale no setor, depois da saída de Roger Agnelli, criticado pelo ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva por não acelerar projetos de usinas de aço no Pará e Ceará, é desaprovada com o seguinte argumento: a empresa vai contribuir para ampliar o excesso de capacidade de produção de aço no mundo que já passa de 530 milhões de toneladas. Esse volume significa cerca de um terço do consumo mundial.
A Vale tem planejados investimentos em três projetos siderúrgicos: a Alpa, em Marabá, a CSP, em Pecém (CE), e a CSU, no sul do Espírito Santo. Os dois primeiros, conforme informou o presidente da empresa em entrevista recente ao jornal Valor Econômico, serão levados á apreciação do conselho da companhia neste semestre.
1 comentários:
As forças politicas do Pará devem se unir para garantir este projeto. Este assunto supera as diferenças partidarias e o crescimento economico que o mesmo trará é indispensavel para o Estado.
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