Uma das grandes dúvidas em relação aos plebiscitos pela criação dos estados de Carajás e Tapajós, ambos por redivisão do Pará foi sanada na noite de quinta-feira, com uma solução que não agrada aos emancipacionistas. Em sessão administrativa, o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deliberou que a população a ser ouvida é a de todo o território paraense, portanto o da área emancipanda e da remanescente.
A sessão do TSE na noite de quinta-feira (30/06) foi a penúltima antes do recesso da Justiça e quem acompanhava pela TV Justiça, teve de esperar até por volta das 23 horas, quando o tema finalmente foi discutido. Na mesma oportunidade, os ministros aprovaram o calendário eleitoral para a realização do plebiscito que decidirá sobre a possibilidade de desmembramento do Estado do Pará e a criação de Carajás e Tapajós.
O plebiscito está marcado para o dia 11 de dezembro de 2011, com a abertura das seções eleitorais às 8 horas e encerramento da votação às 17 horas.
Os ministros chegaram à conclusão de que todos os eleitores do Estado do Pará devem participar do plebiscito, conforme determina o artigo 7º da Lei 9.709/98. De acordo com essa norma, no caso de desmembramento deve ser consultada a população diretamente interessada e, neste caso, entende-se por população diretamente interessada tanto a do território que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento.
Também foram definidas as duas perguntas que serão submetidas aos eleitores:
"Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?"
"Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?"
Comitê Pró-Carajás ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas nos bastidores a conversa é de que o caso será levado ao Supremo Tribunal Federal como uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), questionando o entendimento do TSE sobre o que diz a Constituição em relação a plebiscitos.
11 comentários:
A oportunidade de EMANCIPAR o Carajás e o Tapajós é unica, não podemos perder essa oportunidade e jogar fora séculos de luta.
Temos que nos mobilizar porque o tempo é curto e os inimigos estão se articulando contra o plebiscito. É agora ou nunca, se bobearmos o sonho pode acabar. NÃO PODEMOS PERMITIR QUE A POPULAÇÃO QUE VIVE NA REGIÃO DE BELÉM VOTE. ELES NÃO SÃO PARTE INTERESSADA COMO DIZ A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PELO CONTRÁRIO, ELES SÃO PARTE CONTRÁRIA E SÃO CONTRA. A POPULAÇÃO DE TAPAJÓS E CARAJÁS QUE É MINORIA, PORQUE ISSO SERIA GOLPE DOS POLÍTICOS DAR A CHANCE A MAIORIA VOTAR CONTRA O PROJETO. REPITO, A REGIÃO DE BELÉM NÃO É PARTE INTERESSADA.QUEM DEVE VOTAR É A REGIÃO OESTE E O SUDESTE, CASO CONTRÁRIO É GOLPE.
ISSO É GOLPE na emancipação.
Uma parte de um município quando quer se emancipar , somente a parte a ser emancipada é quem vota. No caso do Pará, a maioria esmagadora de eleitores está na região de Belém que é contra. Cerca de 90% dos eleitores do estado “mãe” estão contra. Para se ter uma idéia, foi realizado um plebiscito na UFPA, de 198 alunos, 180 votaram contra e 18 a favor a emancipação da região sudeste e oeste.
A divisão vai afetar todo o estado do pará, golpe seria se uma parte significativa da população paraense não pudesse ser consultada. Isso é um absurdo, chega a ser grotesco que tenha gente contra a manifestação dos paraenses. Se é pra só a região de Carajás e tapajós se manifestaram então pra quê o plebiscito?
Um sonho de quase 200 anos
Do leitor Sebastião Gil da Lalor Imbiriba, a propósito dos anseios de EMANCIPAÇÃO da região oeste do Pará e do plebiscito que vai decidir essa parada, provavelmente no final deste ano:
"Meu filho atingiu a maioridade.
Meu filho se formou.
Adeus filho amado.
Deus te acompanhe...
... Vote SIM pelo Tapajós".
Do mesmo Sebastião, a um conhecido que contestou seu posicionamento em favor da divisão:
Tenho 80 anos, 8 filhos, 15 netos e 1 bisneto. Exceto o bisneto, ainda pequeno, todos cresceram, estudaram, amadureceram e saíram de casa, cada um buscando a própria felicidade. Logo, meu bisneto seguirá seu próprio caminho. Assim é a vida, é natural.
O mesmo acontece com municípios, províncias e países. Veja o caso da Iugoslávia, agora são 6 países: Eslovênia , Croácia, Montenegro , Macedônia , Bósnia-Herzegovina, Servia. Veja o caso do Grão Pará, agora são 9 estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O sonho de liberdade dos filhos do Pará d'Oeste e formar o Estado do Tapajós tem 188 anos. Por favor, atenda ao pedido deste velho, não destrua esse sonho, deixe que outros votem "SIM" pelo Tapajós.
Ô! veio caduco!Será que você é a favor da emancipação de estados brasileiros também para formar novos paises? Imagine se estes estados( Tapajós e Carajás) quisessem se separar do Brasil,quem iria sustenta-los? é,pois, se fossem crados, a população brasileira teriam que sustenta-los por mais de dez anos.
Não se preocupe não,pois seu bisneto, seu tataraneto, seu tetraneto, seu pentaneto, seu hexaneto, seu septuaneto e ai vai, vão morrerem todos PARAENSES, enterrados no estado do PARÁ.
Essa notícia caiu como uma BOMBA. Se fosse a parte interessada a se emancipar, no caso somente a região este e sudeste, o plebiscito já estava ganho. Isso acontece com parte de um município que quer se emancipar. Agora um plebiscito assim é "presente de grego" para que fazer um plebiscito com a região de Belém que tem o dobro de eleitores e eles obviamente são contra perder "as tetas das vacas gordas"
EMANCIPAÇÂO JÀ, cabe agora ao STF.
Enquanto Tapajós e Carajás não se emanciparem, vão continuar ocorrendo mortes, violência e desmando no Pará.
Não há como governar uma região abandonada pelo poder público.
O Pará é imenso por isso é preciso emancipar para que todos se desenvolvam, inclusive será melhor para a região de Belém e Marajó.
TAPAJÓS E CARAJÁS DEVEM SER EMANCIPADOS.
SERÁ BOM PARA O PARÁ, SERÁ BOM PARA O BRASIL.
“A criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento econômico do País que se discute hoje, temos que levar em conta os benefícios da região Norte e da Segurança nacional da Amazônia, acredito que esta estratégia que os municípios estão articulando, tem que ser feita urgentemente já que o nosso tempo é de seis meses, para a realização do plebiscito”,
SERÁ UMA LUTA DE SANSÃO E GOLIAS
Vox Populi sobre divisão: 42% NÃO, 37% SIM e 22% INDECISOS
Pesquisa encomendado pelo jornal “O Liberal” ao Vox Populi, publicada neste domingo, 03, revela que 37% da população paraense é a favor da divisão do Pará, 42% é contra e 22% está indecisa.
A pesquisa, que foi realizada entre 18 e 22 de junho, teve como amostragem Belém e mais 58 municípios e ouviu 1.200 pessoas.
Em se considerando a margem de erro apontada, 2,8%, é possível concluir que a opinião do paraense está à beira de um empate técnico sobre o assunto: a divisão do Pará está no voto dos indecisos.
A pesquisa revela ainda que dos que são contrários à divisão, 67% está na capital e 35% no interior. Quanto aos favoráveis, 43% reside no interior.
Os principais motivos daqueles que dizem não à divisão estão listados abaixo:
É interessante notar, lendo a tabela acima, que as razões da coletividade contrária à divisão, não têm os aspectos chulos dos que se julgam formadores de opinião, cujo único argumento é a agressão pura e simples aos que se posicionam a favor.
A MAIORIA ESMAGADORA, dos eleitores estão na região metropolitana de Belém , ou seja 70% estão no estado "mãe" que ficará com o futuro Pará. Essa região é contra, quase impossível o SIM ganhar,
O Congresso deu um presente de grego, ou foi um golpe mudarem a Constituição. O fato que quando um Município é criado, somente os moradores é que querem se emancipar é quem vota. O fato é que esse caso deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
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