quinta-feira, março 11, 2010

Santo sarcasmo na web

Os principais jornais do País e sites de notícias, a exemplo do que já acontece na Europa, abrem espaço para comentários das reportagens nos websites, logo abaixo dos textos dos jornalistas. Não faltam comentários sarcásticos, bem humorados e, às vezes, maldosos em relação aos assuntos reportados.
Pudera. Trata-se de um espaço de livre expressão, onde o leitor, de forma apaixonada – quase sempre -, manda ver na sua opinião sobre o tema. Outro dia, lembro bem, em reportagem que tratava sobre a ideia de se indicar o casal Calypso, Joelma e Chimbinha, ao prêmio Nobel da Paz, um leitor de um grande jornal de circulação nacional emendou: “Sendo assim, vou indicar também o tio Zé, meu vizinho, o Jader Barbalho, o Simão Jatene e o Duciomar Costa. Tá bagunçado!”.
A tecnologia na web tem avançado no sentido da interação. Cada vez torna-se mais urgente e necessária a participação do internauta, opinando ou dando notas nas reportagens postadas em sites. É a informação jornalística incorporando o que já é feito nos blogs.
Realizar o controle dessa participação do internauta não é fácil. Sites como o do Estadão (Jornal Estado de São Paulo), por exemplo, tentam agir com rigidez por meio do programa “Responsabilidade Online”.
O jornal é bem claro nas regras para os internautas: “Os blogs do Estadao.com.br incentivam o debate responsável. São abertos a todo tipo de opinião. Mas não aceitam ofensas. Serão deletados comentários contendo: insulto, difamação, manifestações de ódio e preconceito”, e completa com mais rigor: “São um espaço para a troca de ideias, e todo leitor deve se sentir à vontade para expressar a sua. Não serão tolerados: ataques pessoais, ameaças, exposição da privacidade alheia e perseguições (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento”.
Tá dado o exemplo. O importante é comentar, interagir, mas nada de baixaria na web.

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