O voo deveria sair de Brasília (DF) rumo a Salvador (BA), mas foi a bagagem de um passageiro de Marabá que acabou responsável pela interdição da aeronave da Gol que faria o percurso. Isso aconteceu na manhã de quinta-feira (2), quando funcionários da companhia detectaram o vazamento de uma substância tóxica no porão do Boeing.
Após análise do material, o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal constatou que o líquido era mercúrio. A aeronave ficou interditada no pátio do Aeroporto Juscelino Kubitschek, enquanto os 142 passageiros que estavam no voo foram informados de que seriam reacomodados em outras aeronaves com destino a Salvador.
O líquido estava sendo transportado numa caixa, dentro da mala de um passageiro que embarcou originariamente em Marabá. Em depoimento à Polícia Federal, ele negou que a substância fosse dele. Segundo a polícia, o homem disse que uma vizinha entregou a encomenda para que ele levasse. O dono da bagagem – que não teve o nome divulgado - assinou um termo circunstanciado, comprometendo-se a comparecer à Justiça posteriormente. Ele foi liberado pela polícia após o depoimento.
Em nota, a Gol informou que nenhum dos 142 passageiros foi exposto à substância. Já os 20 funcionários da empresa que trabalhavam no carregamento da aeronave foram examinados por profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assim que a substância foi identificada. Eles já foram liberados, e devem realizar novos exames nos próximos dias.
Já as bagagens atingidas pela substância tóxica ainda não têm prazo para serem entregues aos passageiros. A companhia aérea contratou uma empresa especializada para remover o mercúrio e limpar as bagagens.
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