quarta-feira, setembro 01, 2010

Marabá rende reportagem da Veja

A cidade de Marabá, polo para todo o sudeste e sul do Estado, é a única do Pará entre as 20 cidades de porte médio do Brasil (entre 100 mil e 500 mil habitantes) que mais crescem economicamente. São as chamadas metrópoles do futuro e que são alvo de uma reportagem especial da Revista Veja desta semana – Edição 2180. Na mesma lista estão Araguaína (TO) e Açailândia (MA), realidades mais próximas da nossa, todas no grupo de cidades médias que obtiveram os melhores resultados para a economia brasileira entre 2002 e 2007.

Titulada na matéria como o “Tigre da Amazônia”, segundo a reportagem, Marabá cresce duas vezes mais rápido que os chamados tigres asiáticos, e entre as cidades médias só cresce menos do que a paulista Hortolândia. As duas são seguidas por Angra dos Reis e Cabo Frio, estas no Rio de Janeiro. Juntas elas respondem por 28% da economia nacional. Num período de 5 anos, nesta década, os 20 municípios alvo da reportagem viram o seu produto interno bruto expandido em 5,4%. No Brasil a média foi de 4%.

A Veja considera que a população de Marabá é de 203 mil habitantes e lembra que a cidade corresponde a 19,7% de crescimento econômico anual, com R$ 3 bilhões de PIB e R$ 16 mil reais de renda per capita anual.

O setor motor da economia seria o siderúrgico. Marabá, como consta na reportagem de Júlia de Medeiros, é vizinha das minas de ferro de Carajás, da Hidrelétrica de Tucuruí e da mina de ouro de Serra Pelada. “Cresceu aos solavancos, obedecendo aos surtos econômicos proporcionados pelos ciclos da borracha, da castanha-do-Pará, da madeira e do ouro. Já foi apelidada de ‘Marabalas’”. Para a repórter, a força da cidade hoje está diretamente ligada a verticalização do minério, na transição do ferro-gusa para o aço.

A repórter cita, ainda, que pesquisas apontam que o potencial do comércio varejista alcança R$ 53 milhões por mês, se contada apenas à população da cidade e ultrapassa R$ 70 milhões, quando se considera a das cidades próximas e, para isso, dá como exemplo de força no ramo o Grupo Leolar, com suas expansões e agora o projeto de um shopping center.

A força econômica da cidade, além de atrair pessoas de todas as regiões do país, num ciclo que vem se repetindo, tem seus reflexos também no estilo de vida dos seus habitantes, segundo a revista. Para a Veja, o marabaense está podendo comprar roupas mais caras, investir em aulas de inglês e adotar hábitos alimentares mais rebuscados como comer sushi.

CT
Este CORREIO DO TOCANTINS também é citado na reportagem da Veja como jornal mais antigo do interior do Pará em circulação e que é um apoiador de um sonho antigo da população desta região: o projeto de emancipação do Estado de Carajás. A reportagem, em duas páginas, tem uma única foto, a que retrata um pôr-do-sol no rio Tocantins com uma rabeta e um Jet Ski navegando lado a lado.

3 comentários:

Wow que bom sber disso, sou marabaense rôxo e agora com meus 17 anos vim morar em Palmas para cursar faculdade. Aqui sempre me entero da snotícias da minha cidae e acompanho o cresimento da mesma.
Mas uma dúvida me restou: a reportagem diz que marabá é a segunda cidade brasileira que amis cresce o BRasil, é isso?

O grande problema dessas reportagens é que, desperta o interesse de pessoas com intenção de se dá bem sem trabalhar ou sejas ladrões, aventureiros, trapaceiros etc... e a nossa cidade tem um sistema de segurança pública viciada, quase não vê a policia solucionar os crimes ocorridos,sem falar nas invasões de terrenos urbanos que se tornou um negocio lucrativo, esses são alguns dos problemas que uma reportagem desse porte pode gerar.

se morar em maraba ja custa caro, imagine quando tudo isso virar realidade, hoje para morar em maraba numa casa de dois quartos e uma suite com sala e cozinha e garagem para um carro no bairro considerado um ddos melhores, custa em torno de dois mil reais, bairros da periferia como laranjeiras casa do mesmo porte custa mais de dois sarios minimos e por ai vai... onde vamos chegar?

Postar um comentário