sexta-feira, outubro 08, 2010

Mais 46 municípios do Pará são reclassificados

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou no dia 7 de outubro, no Diário Oficial da União, instrução normativa que altera a classificação de risco da febre aftosa do noroeste do Pará, do Amapá e do Amazonas. A região noroeste do Pará, que era área de alto risco, passou a ser classificada como médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser estados de risco desconhecido para a doença e passaram para o status de alto risco.

O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará (Amazonas) apresentam a mesma classificação, ou seja, livre de aftosa com vacinação. Os demais Estados da Região Nordeste e o nordeste do Pará são considerados como médio risco para a doença. Roraima e o noroeste do Pará, como alto risco. E Amazonas e Amapá, risco desconhecido.

Ao todo, 14 Estados e o DF (Distrito Federal) são livres da doença com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Tornar o Brasil livre da febre aftosa com vacinação até o fim do ano é meta do Ministério da Agricultura. Hoje, todos os Estados e o Distrito Federal participam das campanhas de vacinação, exceto Santa Catarina, reconhecido pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007.

A doença é contagiosa. Causa febre e bolhas na boca, nas narinas, no focinho, nas tetas e nos pés dos animais de casco fendido. Foi detectada na Itália, em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. As espécies mais suscetíveis são bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos.

Como prevenção, o Ministério da Agricultura realiza ações desde 1934, quando foi publicado o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para o controle da doença, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950, e as campanhas organizadas tiveram início em 1965.

O sul e sudeste do Pará estão inclusos na Área 1, na divisão sanitária do Estado, classificada como livre de febre aftosa com vacinação. (ABr.)

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